"Criação de cargos
federais é ação demagógica do governo golpista", afirma dirigente nacional
da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), João Paulo
Ribeiro (JP), ao explicar aprovação de cargos pelos parlamentares pró-governo
golpista, que tanto criticaram a presidenta Dilma por fortalecer o Estado e
ampliar a máquina pública.
João Paulo lembra que
"a CTB não é contra a criação de cargos no serviço público, principalmente
se for para as áreas sociais (saúde educação, previdência e segurança, etc...).
Isso significa mais Estado, mais atendimento à população. Porém, entendemos que
a única forma de ingresso nos serviços públicos deva ser via a realização de
concurso público", destacou.
O dirigente nacional
explicou que "é preciso ver o que está por trás desse movimento. Soa como
demagogia. Criar cargos não significa abrir concurso público e nem contratação
dessas pessoas. A CTB não acredita que o governo interino e interventor vá
criar nenhuma vaga efetiva na Educação ou em qualquer área do serviço público.
É bom lembrar que na era FHC nenhuma vaga foi aberta. Somente no governo Lula é
que conseguimos contratar, via concurso publico, para as universidades Federais
e instituto federal. Foram mais de 140 mil trabalhadores contratados".
Ele alertou que "o que
a imprensa golpista não divulga é que neste PL aprovado o conspirador Temer
extiguirá mais de 8 mil cargos, sendo que destes cerca e mais 7 mil são de
cargos em da área da saúde dos HU's universidades públicas federais, isto
ninguém comenta. Então, ao fazer a conta ele não oferecerá nada ao serviço
público, em especial à educação superior".
João Paulo ainda denunciou
que o "governo" tirou todos os mecanismos de valorização e
capacitação desse seguimento. "Se já estava difícil negociar diante da
pressão da elite para fazer ajuste fiscal, imagine o que vai ser num governo
ilegítimo que a sociedade repudia veementemente e já percebeu qual o objetivo
com o golpe", ironizou.
E emenda: "As ruas
serão tomadas contra o desmonte da máquina pública. A CTB já inidicou
ressitência total contra o governo golpista. Na próxima segunda-feira (6), no
Rio de Janeiro, haverá o ato nacional em defesa das estatais e contra as
privatizações. Na Terça-feira (7), em Goiás, AS haverá audiência publica na
Assembleia Legislativa convocada pela deputada Isaura Lemos, por solicitação
dos servidores, para debater a dívidas dos estados e a destruição dos servicos
públicos através da PLP 257. Estaremos denunciando o falso canto da sereia, que
na verdade só vai levar os servidores e o serviço público para o mar revolto,
resitiremos e se preciso for iremos a greve!".
FONTE: CTB
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