sábado, 28 de novembro de 2015

Sem abastecimento d’agua situação do matadouro só piora!







Ontem à tarde, 27 de novembro, a direção do Sindserv recebeu uma denúncia anônima de que o Matadouro Público de Caicó estaria funcionando sem abastecimento d’água por dois dias seguidos. Diante disso, o presidente e o secretário de finanças daquele sindicato, respectivamente, Thiago Costa e Henning Saraiva, dirigiram-se até aquele espaço para averiguar o que estava acontecendo.

Chegando ao matadouro a informação repassada ao Sindserv foi de que aquele espaço teria deixado de receber agua da CAERN e que, de acordo com as normas técnicas, não poderia ser abastecido por carros pipas, uma vez que esses não teriam como atesta o devido tratamento e qualidade da agua ofertada.

Adentrando no matadouro, os membros da direção perceberam e registraram, com fotos, evidências de que o espaço havia acumulado sujeira há um tempo considerável. Além disso, registrou-se a presença de cães, gatos e urubus no recinto.

Outro fato que se pode perceber é a atual situação dos currais, bastante danificados, oferecendo riscos à integridade e a vida dos usuários e servidores públicos lotados no matadouro.

Diante de tudo o que foi presenciado, percebe-se que, por mais que recentemente se tenha alcançado um avanço em relação à instauração do regimento interno do matadouro, ainda há muito caminho a percorrer para que as normas contidas naquele documento se efetivem na prática, principalmente no que compete a secretaria de agricultura e ao chefe do executivo municipal em relação a administração daquele equipamento público.

Ainda em relação ao regimento, nem mesmo foi baixada portaria nomeando a comissão administrativa do matadouro, previsto no referido documento, com representações do governo, servidores e usuários daquele recinto.

Infelizmente, ante as evidências presenciadas e registradas, pode-se dizer que a situação do matadouro, que já é habitualmente calamitosa, agrava-se ainda mais com a falta d’agua e o seu funcionamento em tais condições, produto da negligência daqueles que, em nossa opinião, deveriam ser indiciados criminalmente por atentar contra a saúde e a vida de usuário, servidores públicos e consumidores da carne dos animais abatidos naquele espaço.

É possível afirmar, ainda, ante os registros obtidos in lócus, que a carne dos animais abatidos no matadouro nessa sexta-feira, bem como os seus derivados, tiveram o tempero nada agradável do sague, dejetos e da sujeira acumulados no chão e nas paredes do Matadouro Público de Caicó.

Uma situação tristemente lamentável!






































quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A crise do capitalismo e as falácias dos prefeitos




Por Professor Thiago Costa



Diante do atual momento é notório o ataque dos governos contra os salários, os direitos, as condições de trabalho, a dignidade do trabalhador, cabendo, a nós, uma simples indagação: quais têm sido as expressões mágicas e preferidas dos vários prefeitos da região e do país?

São elas: crise, limite prudencial, queda dos repasses federais.

Em nome disso se atropela e se busca triturar os planos de carreiras, atrasam-se salários, retiram-se direitos como salubridade, adicional noturno, sucateiam-se as condições de trabalho, diminuem-se investimentos em saúde, educação, programas habitacionais e sociais.

Ou seja, estamos em crise e é o trabalhador que tem que carregar todo o seu fardo! Esse tem sido o discurso e a prática de muitos gestores municipais da região em que vivemos e por todo Brasil.

E há, ainda, em tudo isso, o sabor e o oportunismo revanchista de uma elite politica e econômica, ligada as velhas famílias oligárquicas e grupos empresariais mais ricos do país, desacostumada a lidar com as derrotas eleitorais, e que ficam a salivar com o desejo de golpe, da retomada do poder, da expectativa de voltar a impor uma agenda conservadora, com seu receituário neoliberal, do estado mínimo, e ampliar o tamanho do saque que já promovem contra os resultados do suor da classe trabalhadora.

Daí a massificação do discurso simplista que atribui a um único governo e a um único partido a responsabilidade por tudo o que há de pior na atual conjuntura, mesmo que seja evidente que o que nós temos é uma debilidade na nossa cultura politica, na administração pública e nas atuais regras que regem o sistema politico brasileiro.

Todos esses argumentos são, assim, muito convenientes aos nossos excelentíssimos senhores prefeitos, servindo aos seus propósitos econômicos e políticos. O fato é que nós, a classe trabalhadora, que produzimos a riqueza desse país, precisamos está sempre atento as armadilhas desses discursos para não corrermos o risco de defender um projeto que não nos serve.

Existe crise? Existe. E ela é mundial e está sendo vivida, em menor ou maior grau, em todo o mundo, ainda que seus efeitos mais fortes tenham chegado tardiamente no Brasil, uma vez que os Estados Unidos e alguns países europeus (Portugal, Espanha, Grécia) já vem sentido os seus efeitos desde 2008.

Crise essa que, no Brasil, se agrava em função de uma das piores secas já vividas no país, produto das mudanças climáticas, efeito de uma natureza que pouco a pouco tem respondido a um modelo de economia e de sociedade predatório chamado de capitalismo.

Uma crise econômica, do capitalismo mundial, que no Brasil se agrava em função de outra crise na qual setores da politica, com destaque para um dos congressos mais conservadores e reacionários que já existiram no país, e das elites empresariais e do setor financeiro têm apostado no caos, no quanto pior melhor. Como exemplo disso podemos citar as tentativas do congresso em aprovar medidas que onerariam ainda mais os gastos do governo federal, sacrificando a economia, penalizando o povo, para sangrar o atual governo.

Uma crise da qual o governo federal também passa a ter culpa, uma vez que impõe aos trabalhadores um pacote de medidas que os penalizam, mas, que não taxa as grandes fortunas, as heranças, os bens de luxo e que não inibe a contento a sonegação de imposto e os paraísos fiscais dos mais ricos.

Mas o que os prefeitos tem feito pra dar resposta a essa crise? Muitos deles vêm de longas datas inchando a maquina pública, utilizando-se da prefeitura como cabide de emprego, tramando com setores do empresariado e do comercio licitações fraudulentas, gastando cifras questionáveis em obras que não saem do papel e ainda por cima negligenciando ao não cobrar dividas de grandes empresas que sonegam seus impostos e ao não pensar e não construir um plano que possibilite alavancar a econômica local e tornar esses entes federados menos dependentes do governo federal.

Limite prudencial? É claro que existe. É um lugar confortável no qual os prefeitos tem o sossego de atacar os salários e os direitos dos trabalhadores, buscando se amparar no direito, ainda que esse mesmo direito diga que antes de qualquer medida que penalize os trabalhadores é preciso que esses gestores cortem na própria carne.

Diante dessa conjuntura não resta outra saída para classe trabalhadora, se não a de resistir a esses ataques, defender com unhas dentes os nossos direitos, e construirmos uma pauta propositiva que nos direcione na perspectiva da superação da crise do capitalismo e para que possamos viver dias melhores.

Para isso, o momento é de debate, de organização, de prepararmos os nossos estado de espirito e disponibilidade para luta.

Se os prefeitos não tem resposta para crise, nós (trabalhadores e trabalhadoras) teremos uma resposta para eles.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher

 25-novembro_dia internaciona_contra violencia_CAMPANHAS



O dia 25 de novembro foi declarado Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, no Primeiro Encontro Feminista da América Latina e Caribe realizado na cidade de Bogotá em 1981, como justa homenagem a “Las Mariposas”, codinome utilizado em atividades clandestinas pelas irmãs Mirabal, heroínas da República Dominicana brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1960.

Minerva, Pátria e Maria Tereza ousaram se opor à ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, uma das mais violentas da América Latina. Por tal atitude, foram perseguidas e presas juntamente com seus maridos. Como plano para assassiná-las, uma vez que provocaram grande comoção popular enquanto estavam presas, o ditador acabou por libertá-las, para em seguida simular um acidente automobilístico matando-as quando iam visitar seus maridos no cárcere. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício estranguladas e com ossos quebrados.

A notícia do assassinato escandalizou e comoveu a Nação. Suas idéias, porém, não morreram. Seis meses mais tarde, em 30 de maio de 1961, Trujillo é assassinado e com ele cai a ditadura. Inicia-se, então, o processo de libertação do povo dominicano e de respeito aos direitos humanos, como quiseram Pátria, Minerva e Maria Tereza, cuja memória converteu-se em símbolo de dignidade, transcendendo os limites da República Dominicana para a América Latina e o mundo.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Em Assembleia Geral do SINDSERV, servidores municipais demonstram unidade e espirito combativo diante dos ataques da atual gestão do município de Caicó






Na manhã de hoje, das 8h as 11h da manhã, o Sindicato dos Servidores Público Municipais de Caicó (SINDSERV), realizou uma assembleia geral, com todas as categorias, para discutir a atual conjuntura municipal no que se refere à forma como a atual gestão vem se direcionando aos servidores públicos.

Na oportunidade, ainda, foi feita uma prestação de contas das ações da diretoria do SINDSERV, das tentativas de dialogo com o gestor municipal, os avanços obtidos e toda uma pauta de negociação com a qual ainda precisamos avançar muito. Isso por que, por mais que a gestão desse município tenha demonstrado uma relativa disponibilidade para o dialogo, as respostas e os resultados obtidos ainda estão longe de ser condizente com os anseios da categoria.

Na oportunidade também foi feito a divulgação da nossa confraternização desse ano, sobre a qual ainda daremos mais detalhes através das mídias sociais e de divulgação nos locais de trabalho.

Numa assembleia marcada por uma expressiva participação das categorias do serviço público municipal, diante dos ataques da atual gestão contra os direitos dos trabalhadores, as condições de trabalho e a ameaça terrorista contra os nossos salários, o sentimento coletivo é um só: não abriremos mão uma vírgula dos nossos direitos conquistados.

Começa-se a reavivar aquilo que temos de mais forte, e que sempre se evidencia nos momentos de crise e de tentativa de desmonte dos nossos direitos, que é o a nossa consciência de classe.

Diante do resultado positivo da assembleia torna-se oportuno, aqui, fazer um chamamento àqueles que ainda não despertaram para essa realidade e dos desafios que se avizinham com a chegada de 2016.

É preciso que você também venha se somar a esse exercito de trabalhadores que precisamos formar para o próximo ano. Vamos fortalecer ainda mais o nosso sindicato e a nossa luta.

A tarefa de todos nós, de agora em diante, já está clara: Resistir para avançar e virar o jogo!

O SINDSERV conta com todos vocês. Sigamos! E vamos à luta!