segunda-feira, 31 de março de 2014

Unidos! Até que o canibalismo os separem!





É do conhecimento público a tão badalada coalisão de forças que está se formando para uma aliança majoritária em torno do nome do deputado federal Henrique Alves.

No mesmo palanque, velhos e conhecidos nomes se aglutinam e ganham força para continuarem se estendendo no poder, como forma de garantir os velhos interesses particulares e das elites burguesas que lhes sustentam. 

Além disso, com esse acordão de caciques, busca-se mostrar para o povo potiguar qual o grupo que manda. É como se dissessem: tá aqui! Tome! Engula calado!

No entanto a grande pergunta é: cabe tanto cacique numa tenda só?

Quanto tempo durará até que explodam o velhos antagonismo, por causas idênticas, porém, com propósitos egocêntricos? 

Ou seja, o canibalismo começará durante ou depois do pleito?

Vamos esperar os próximos capítulos!

terça-feira, 25 de março de 2014

8ª Marcha da Classe Trabalhadora



Centrais esperam reunir 50 mil pessoas na Marcha de 9 de abril


As centrais sindicais esperam reunir ao menos 50 mil pessoas nas ruas de São Paulo, no próximo dia 9 de abril, quando será realizada a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. A expectativa foi ratificada nesta sexta-feira (21), durante reunião realizada na capital paulista, entre lideranças do movimento.


O presidente da CTB, Adilson Araújo, acompanhou a reunião ao lado do presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, e do assessor Umberto Martins. Segundo o dirigente, na reunião de hoje foram definidos assuntos relacionados à mobilização, à estrutura e à organização do evento.


“Iremos fazer um grande esforço para mobilizar as bases das nossas categorias”, afirmou Adilson Araújo. “Temos que salientar, nesse processo, a grande maturidade demonstrada pelas centrais, sempre no sentido de garantir a nossa unidade e de avançar nas mudanças”, completou.


Atos nos estados


O presidente da CTB destacou também a necessidade de todas as centrais estimularem suas seções estaduais a realizarem atos semelhantes até o dia 8 de abril. “Iremos aquecendo as turbinas pelo Brasil afora, para que no dia 9 a gente esteja com total disposição de ir às ruas e marchar por nossa pauta trabalhista”, afirmou.


A CTB irá realizar a próxima reunião de sua Direção Nacional exatamente a partir do dia 9 de abril. Os debates terão início apenas no dia 10, mas a participação na 8ª Marcha já faz parte do calendário oficial da Direção cetebista.


Marcha


Sob o mote “Trabalhadores vão às ruas por direitos e qualidade de vida”, diversas categorias, convocadas pelas centrais sindicais, ocuparão a Praça da Sé, região central da cidade paulistana, no dia 9 de abril para a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. De lá os trabalhadores os trabalhadores seguem rumo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), localizado na avenida Paulista.


A mobilização marca a retomada da luta da “Agenda da Classe Trabalhadora”, que reúne as propostas para desenvolver o país com soberania, democracia e valorização do trabalho, num ano repleto de eventos importantes, como a Copa do Mundo e as eleições.

Fonte: Portal Vermelho

sábado, 22 de março de 2014

Sobre as divergências na forma de correção do piso do magistério.



Por Professor Thiago Costa

Para este ano de 2014, houve momentos em que tanto o MEC quanto a CNTE se aproximaram de um consenso cujo reajuste do piso salarial nacional dos professores ficaria na casa dos 19%. No entanto, na ultima hora, ficou determinado pelo MEC que esse reajuste seria apenas de 8,32%, enquanto a CNTE advoga que deveria ter sido de no mínimo 15%. 

Mesmo a CNTE tentando algumas intervenções junto ao MEC, no sentido de que se revisasse essa correção, até agora não se obteve êxito, permanecendo o que foi colocado pelo MEC numa forma de atender principalmente aos interesses dos prefeitos e governadores que sempre tem alegado várias dificuldades no cumprimento do piso.
Nesse sentido, cabe-nos indagar.

Quais as razões dos desentendimentos do MEC e a CNTE no que se refere a forma de reajuste do piso do magistério nacional?

Porque há, frequentemente, discordância entre as estimativas calculadas por estes dois órgãos para o reajuste anual do piso?

Veja bem!

De acordo com o entendimento do MEC, e de muitos gestores brasileiros, a data base que conta para o inicio do reajuste do piso do magistério é 2010, levando em conta o crescimento do valor aluno do Fundeb no ano anterior (2009). Para justificar esse entendimento tem-se recorrido a decisão final do STF, em 27 de abril de 2014, sobre a ADIN dos governadores, que visava derrubar a lei do piso.

Porém, para a CNTE, há uma interpretação equivocada por parte dos gestores municipais, estaduais e do próprio MEC em relação a essa decisão que ficou conhecida como acordão do piso do magistério. 

Assim, a decisão do STF, tinha como objetivo, somente, garantir que a data para que os gestores municipais e estaduais começassem a pagar o valor do piso (e não de aplicação reajuste) seria a partir de 2009. 

Assim, em 2009, o piso de 950 R$ já deveria ter sido pago de forma corrigida, para um valor de 1,132 R$ para aquele ano, fato esse que  não ocorreu.

Outro fator que dificulta o levantamento dos dados para correção do piso é que muitos prefeitos e governadores, na hora de fazer suas prestações de contas, temendo a lei de responsabilidade fiscal, maquiam os dados da relação despesas e receitas, e isso faz com quê as estimativas levantadas pelo governo federal sejam irreais, ou seja, não condizem com a verdadeira realidade.

Além disso, a correção do piso se baseia em estimativas e não em dados consolidados. Esses, só saem a partir de abril. Assim, temos mais um fator que contribui para a formação de estimativas irreais. 

Frise-se, ainda, que nesse desencontro de informações entre estimativas e dados consolidados, de 2009 a 2014 há, segundo a CNTE, um acumulo de 6,65%  que deveria ter sido repassado aos entes federados para o pagamento dos professores.

Essas estimativas irreais, por sua vez, acabam contribuindo para repasses irreais, organização de sistemas de ensino baseada em realidades financeiras que também são irreais, dificultando a aplicabilidade da lei e a concretização do seu objetivo principal, que é a valorização profissional e o oferecimento de um ensino cada vez mais qualitativo.

Partindo dessa leitura da CNTE, entende-se que além de haver uma compreensão equivocada por partir dos gestores das três esferas do poder executivo no que tange a data base para inicio do reajuste do piso, há ainda o grande desafio de otimizar o levantamento de dados para projeção de estimavas, ou dados consolidados, condizentes com o real crescimento do valor aluno.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Quem agride quem nessa terra de Caciques?!



Por Professor Thiago Costa

Em entrevista recente sobre a greve do estado e greve nacional, ambas da educação, a secretaria Betânia Ramalho chama a sindicalista Fatima Cardozo de mentirosa.

Ao fazer isso, chama todos professores de mentirosos, uma vez que a dirigente sindical é apenas uma porta voz dos anseios da categoria.

Betânia, afirma ter sido vitima de agressões constantes da categoria e do sindicato.

Cobrar e reivindicar direitos são agressões?!

No entanto, o governo do estado e a secretaria de educação negam direitos aos trabalhadores; com isso, forçam os trabalhadores a entrarem em greve; cortam pontos dos professores; deixa os alunos sem aula; sucateiam as escolas com a sua incompetência de gerir e, por fim, patrocinam uma agressão física contra um trabalhador.

Diga-se de passagem, que a bofetada desferida contra Texeira foi sentida por todos os trabalhadores desse estado.

A secretaria afirma ainda que o sindicato (e por sua vez os professores) não tem respeito ao aluno.

Sejamos claro, trabalhador nenhum gosta de greve. Trabalhador gosta de trabalhar com condições dignas e valorização e, deste modo, reverter seus esforços para o bem estar daqueles que recebem seu serviço.

Quem gosta de greve é o governo, principalmente na educação, é por isso que nega os direitos dos trabalhadores e produzem a precarização das suas condições de trabalho para, contudo, força-los a greve.

E, para um governo conservador, neo-liberal e reacionário como esse a greve é melhor ainda, pois, os alunos, que já perdem com o déficit de professor, com as escolas mal estruturadas, com o fechamento de escolas etc, perdem ainda mais com a falta de aula.

Dessa forma, busca-se brecar o anseio popular por uma formação que vá além dos limites de uma mera produção de mão-de-obra para o mercado, que forme cidadãos críticos e conscientes de seu papel no mundo. Pois, tudo o que mais interessa a esses inimigos do povo é a alienação da sociedade, a manutenção de seus interesses econômicos e de seus status-quo.

Assim, apesar de nossas contribuições serem o suficiente para que o estado financiasse uma educação de primeiro mundo, os nossos alunos são prejudicados, sendo vitimas de mais uma violência, uma vez que tal agressão se constituem na expropriação dos sonhos de um futuro melhor para nossas crianças e adolescentes. Futuro esse que dificilmente se viabiliza sem o acesso a uma educação pública, gratuita, de qualidade e que, por isso, também passa pela questão da valorização do profissional do magistério.
Então, deixemos de hipocrisia! Quem de fato esta sendo agressivo!

O atual governo do estado do Rio Grande do Norte é a própria materialização da violência, agride o trabalhador, a sociedade e todo o povo potiguar com o atual situação de abandono em que nos encontramos.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Tentativa de Golpe Contra o Salário Minimo e o Piso Nacional dos Professores - Imagine esse povo aí no poder!



Em nota divulgada nesta terça-feira, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), criticou a campanha movida por forças conservadoras contra a política de reajuste do salário mínimo levada a cabo pelo Governo Dilma. Assinada pelo presidente da Central, Adílson Araújo, a nota aponta que o objetivo é acabar com a correção do Salário Mínimo, suprimindo o aumento real.


Leia abaixo a íntegra da nota:


Valorizar o mínimo é apostar no desenvolvimento


Está em curso por esses dias uma feroz campanha movida pelas forças conservadoras contra a política de valorização do Salário Mínimo, que prevê o reajuste anual do piso com base na inflação (INPC) mais um aumento real equivalente à evolução do PIB. O objetivo da direita neoliberal é acabar com este tipo de correção, suprimindo o aumento real.


A valorização é assegurada pela Lei 12382, que vale até 2015. Convém lembrar que a nova política de reajuste do salário mínimo foi conquistada pelas centrais sindicais por meio da mobilização das bases e da negociação com o governo Lula, com quem foi fechado um acordo que devia prevalecer até 2023. É este objetivo que está agora em questão.


A direita neoliberal alega que o aumento real do mínimo compromete as metas fiscais do governo e os cofres de muitos estados e municípios. O movimento sindical não compartilha a mesma visão, pois entende de forma crítica que os problemas fiscais do setor público no Brasil, em todas as esferas, decorrem dos encargos financeiros com juros da dívida interna e não da pressão dos gastos correntes.


Ao longo dos últimos anos, desde que foi instituída em 2011, a política de valorização resultou num aumento acumulado de 72,3% no valor do salário mínimo, o que significa relevantes benefícios para cerca de 48 milhões de trabalhadores e trabalhadoras brasileiras, boa parte (em torno de 19 milhões) gozando da aposentadoria.


Em sintonia com outros programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e com a redução drástica do desemprego, a valorização do mínimo teve a virtude de ressuscitar o mercado interno brasileiro, ampliando o consumo das massas, especialmente das famílias mais pobres. Foi isto que
sustentou o comércio e estimulou as atividades produtivas, impedindo que o país fosse arrastado para o pântano da recessão pela crise econômica internacional.


Cabe destacar o aquecimento das atividades nos pequenos municípios que têm suas economias movidas pelo consumo dos aposentados. Provou-se que a valorização do trabalho é uma poderosa fonte de crescimento econômico e desenvolvimento nacional, ao contrário do que imaginam os neoliberais, que advogam o caminho do arrocho, corte de gastos públicos e flexibilização ou supressão de direitos sociais.


Apesar dos avanços, o valor real dos salários e, especialmente do mínimo, ainda é muito baixo no Brasil e está bem distante do piso previsto na Constituição, capaz de satisfazer as necessidades elementares do trabalhador e sua família, estimado neste ano pelo Dieese em R$ 2.784,22.


A classe trabalhadora não vai abrir mão da política de valorização do mínimo, as centrais estão unificadas nesta luta, apoiando o Projeto de Lei do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), que estende até 2019 as regras atuais do reajuste, assegurando aumento real anual. Será preciso muita mobilização e unidade para aprová-lo. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) não medirá esforços na luta para manter e aperfeiçoar a política de valorização do mínimo e defender um novo projeto nacional de desenvolvimento fundado na soberania, democracia e valorização do trabalho.


São Paulo, 11 de março de 2014


Adílson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

quinta-feira, 6 de março de 2014

Levante no Condado de Caicois ! Estamos em Greve!



Encerra-se carnaval e com ele suas intrínsecas ilusões efêmeras.  Das fantasias desse reinado de Momos, emerge, então, o nosso Condado de Caicois e sua rígida realidade.

Desenterra-se, então, do lamaçal das hipocrisias vendidas para o mercado de ilusionismo, o mundo cru e sem sal, produto do descaso daqueles que deveriam usar o poder que lhes foi conferido pelo povo para fazer desse lugar algo melhor para seus habitantes.

Em meio aos odores que já começam ganhar os ares desse lugarejo, destacamos, aqui, o descaso da atual monarquia com os direitos daqueles que dão vida orgânica a esse aparente condado ilhado pelo Brasil, cujas leis são concebidas e manejadas ao bel prazer dos tiranos que se revezam no poder.

Aqui, plano de carreira, direitos de trabalhador, existem sim. Mas serve para quê? Para ser pisoteado e rasgado diante daqueles a quem deveria beneficiar. 

E assim sendo, os servidores desse condado de Caicois, que prestam atendimento de saúde, assistência social, serviço de educação, limpeza urbana e os mais diversos serviços aos viventes desse lugar são tratados debaixo da sola do Rei Sol. E essa pequena população, ilhada no tempo e no espaço, exaurida pelos tributos que já pagam, passa a ser prejudica por mais um de tantos tiranos que lançam sua mão de martelo para esmagar o povo.

Assim, então, mais uma vez os oprimidos são forçados a se rebelar.

Não por simples desejo, mas, diante das tiranias praticadas, os trabalhadores do serviço público desse condado são forçados a reagir. 

Por enquanto, apenas algumas atividades paralisadas. No entanto, considerando a precarização total do serviço público, outras estancia poderão  aderir nos próximos dias.
Assim, a possibilidade de greve geral, forçada por o atual monarca, não está descartadas.