Durante
a madrugada de hoje (1º), várias cenas de conflito foram registradas entre
alunos que ocupavam o Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga,
cidade-satélite de Brasília e um grupo que invadiu ilegalmente a escola e
chegou a jogar bombas caseiras e coquetéis molotov nas salas de aula, para
expulsar os alunos da ocupação. No início da manhã oficiais de justiça,
acompanhados por soldados da Polícia Militar do Distrito Federal, cumpriram
mandado de desocupação da escola. Os alunos saíram pacificamente do local.
O
argumento do grupo que invadiu a escola foi de que existem pessoas contrárias à
ocupação e que muitos dos alunos do Cemab querem o retorno das aulas. Os
estudantes que integram o movimento e evitaram se identificar, reclamaram
porque, desde o início, estão realizando ocupações pacíficas e apenas protestam
pelo direito de discutirem melhor a reforma do ensino médio e para evitarem
retrocessos na educação pública.
A
confusão foi iniciada por volta das 21h de ontem, e só foi contida com a
chegada à escola de 13 viaturas da PM. Representantes dos sindicatos dos
professores intervieram para conter os invasores e garantir a integridade dos
ocupantes. Não houve registro de alunos feridos.
Para
cumprir a desocupação do Cemab, em que estavam 65 alunos, a PM destacou um
contingente de 150 soldados. Além disso, a PM também bloqueou ruas no entorno
da escola. A saída dos alunos, conforme informações do governo do Distrito
Federal, foi negociada por integrantes do Conselho Tutelar e o secretário de
Educação, Júlio Gregório Filho. Segundo o coronel Júlio Cesar de Oliveira,
comandante da operação, os alunos acataram a decisão judicial de forma
tranquila e não foi encontrado nada de ilícito na escola.
Ameaças
constantes
Ontem,
durante audiência pública sobre o tema, no Senado, alunos da rede pública de
ensino do DF se manifestaram e narraram problemas enfrentados durante a
ocupação, como foi o caso da estudante Sheila Seabra. Ela contou que os alunos
reconhecem que preferem dormir nas suas casas e saber que refeição farão no dia
seguinte, em vez de sofrerem com o frio e o cansaço de se revezarem em turnos
para evitar agressões. Mas não querem recuar porque têm consciência de que
estão lutando pelo futuro de cada um. Os estudantes também denunciaram, durante
a audiência, que estão sendo constantemente ameaçados por participar do
protesto, mas argumentaram que não desistem da mobilização porque além de serem
contrários à reforma do ensino médio e do congelamento de gastos públicos para
a educação (dispostos em propostas do Executivo que estão em tramitação no
Congresso), sofrem atualmente com a infra-estrutura mínima existente hoje
nestas instituições de ensino, tais como banheiros interditados, salas sem
portas e janelas quebradas.
Acompanhados
por um grupo de parlamentares, estes estudantes participaram, na tarde de
ontem, de encontros com representantes do Ministério Público Federal (MPF),
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), comissão de Direitos Humanos
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Unicef, o Fundo das Nações Unidas para
a Infância. O objetivo foi denunciar as ameaças que têm sofrido, reivindicar o
seu livre direito à manifestação pacífica e ter garantida sua integridade
física.
Diretores
e representantes do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF)
estão concentrados nas escolas ocupadas para evitar violência policial em
eventuais novos mandados de desocupação.
O
Distrito Federal tem, atualmente, outras sete escolas ocupadas, nas
cidades-satélites de Samambaia, Planaltina, Recanto das Emas, Taguatinga e em
Brasília, no Plano Piloto. Também estão ocupados cinco institutos técnicos
federais, localizados nas cidades-satélites de São Sebastião, Planaltina,
Riacho Fundo, Estrutural e Samambaia. Na noite de ontem, estudantes da
Universidade de Brasília (UnB) decidiram ocupar a reitoria.
Durante
a madrugada de hoje (1º), várias cenas de conflito foram registradas entre
alunos que ocupavam o Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga,
cidade-satélite de Brasília e um grupo que invadiu ilegalmente a escola e
chegou a jogar bombas caseiras e coquetéis molotov nas salas de aula, para
expulsar os alunos da ocupação. No início da manhã oficiais de justiça,
acompanhados por soldados da Polícia Militar do Distrito Federal, cumpriram
mandado de desocupação da escola. Os alunos saíram pacificamente do local.
O
argumento do grupo que invadiu a escola foi de que existem pessoas contrárias à
ocupação e que muitos dos alunos do Cemab querem o retorno das aulas. Os
estudantes que integram o movimento e evitaram se identificar, reclamaram
porque, desde o início, estão realizando ocupações pacíficas e apenas protestam
pelo direito de discutirem melhor a reforma do ensino médio e para evitarem
retrocessos na educação pública.
A
confusão foi iniciada por volta das 21h de ontem, e só foi contida com a
chegada à escola de 13 viaturas da PM. Representantes dos sindicatos dos
professores intervieram para conter os invasores e garantir a integridade dos
ocupantes. Não houve registro de alunos feridos.
Para
cumprir a desocupação do Cemab, em que estavam 65 alunos, a PM destacou um
contingente de 150 soldados. Além disso, a PM também bloqueou ruas no entorno
da escola. A saída dos alunos, conforme informações do governo do Distrito
Federal, foi negociada por integrantes do Conselho Tutelar e o secretário de
Educação, Júlio Gregório Filho. Segundo o coronel Júlio Cesar de Oliveira,
comandante da operação, os alunos acataram a decisão judicial de forma
tranquila e não foi encontrado nada de ilícito na escola.
Ameaças
constantes
Ontem,
durante audiência pública sobre o tema, no Senado, alunos da rede pública de
ensino do DF se manifestaram e narraram problemas enfrentados durante a
ocupação, como foi o caso da estudante Sheila Seabra. Ela contou que os alunos
reconhecem que preferem dormir nas suas casas e saber que refeição farão no dia
seguinte, em vez de sofrerem com o frio e o cansaço de se revezarem em turnos
para evitar agressões. Mas não querem recuar porque têm consciência de que
estão lutando pelo futuro de cada um. Os estudantes também denunciaram, durante
a audiência, que estão sendo constantemente ameaçados por participar do
protesto, mas argumentaram que não desistem da mobilização porque além de serem
contrários à reforma do ensino médio e do congelamento de gastos públicos para
a educação (dispostos em propostas do Executivo que estão em tramitação no
Congresso), sofrem atualmente com a infra-estrutura mínima existente hoje
nestas instituições de ensino, tais como banheiros interditados, salas sem
portas e janelas quebradas.
Acompanhados
por um grupo de parlamentares, estes estudantes participaram, na tarde de
ontem, de encontros com representantes do Ministério Público Federal (MPF),
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), comissão de Direitos Humanos
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Unicef, o Fundo das Nações Unidas para
a Infância. O objetivo foi denunciar as ameaças que têm sofrido, reivindicar o
seu livre direito à manifestação pacífica e ter garantida sua integridade
física.
Diretores
e representantes do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF)
estão concentrados nas escolas ocupadas para evitar violência policial em
eventuais novos mandados de desocupação.
O
Distrito Federal tem, atualmente, outras sete escolas ocupadas, nas
cidades-satélites de Samambaia, Planaltina, Recanto das Emas, Taguatinga e em
Brasília, no Plano Piloto. Também estão ocupados cinco institutos técnicos
federais, localizados nas cidades-satélites de São Sebastião, Planaltina,
Riacho Fundo, Estrutural e Samambaia. Na noite de ontem, estudantes da
Universidade de Brasília (UnB) decidiram ocupar a reitoria.
Durante
a madrugada de hoje (1º), várias cenas de conflito foram registradas entre
alunos que ocupavam o Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga,
cidade-satélite de Brasília e um grupo que invadiu ilegalmente a escola e
chegou a jogar bombas caseiras e coquetéis molotov nas salas de aula, para
expulsar os alunos da ocupação. No início da manhã oficiais de justiça,
acompanhados por soldados da Polícia Militar do Distrito Federal, cumpriram
mandado de desocupação da escola. Os alunos saíram pacificamente do local.
O
argumento do grupo que invadiu a escola foi de que existem pessoas contrárias à
ocupação e que muitos dos alunos do Cemab querem o retorno das aulas. Os
estudantes que integram o movimento e evitaram se identificar, reclamaram
porque, desde o início, estão realizando ocupações pacíficas e apenas protestam
pelo direito de discutirem melhor a reforma do ensino médio e para evitarem
retrocessos na educação pública.
A
confusão foi iniciada por volta das 21h de ontem, e só foi contida com a
chegada à escola de 13 viaturas da PM. Representantes dos sindicatos dos
professores intervieram para conter os invasores e garantir a integridade dos
ocupantes. Não houve registro de alunos feridos.
Para
cumprir a desocupação do Cemab, em que estavam 65 alunos, a PM destacou um
contingente de 150 soldados. Além disso, a PM também bloqueou ruas no entorno
da escola. A saída dos alunos, conforme informações do governo do Distrito
Federal, foi negociada por integrantes do Conselho Tutelar e o secretário de
Educação, Júlio Gregório Filho. Segundo o coronel Júlio Cesar de Oliveira,
comandante da operação, os alunos acataram a decisão judicial de forma
tranquila e não foi encontrado nada de ilícito na escola.
Ameaças
constantes
Ontem,
durante audiência pública sobre o tema, no Senado, alunos da rede pública de
ensino do DF se manifestaram e narraram problemas enfrentados durante a
ocupação, como foi o caso da estudante Sheila Seabra. Ela contou que os alunos
reconhecem que preferem dormir nas suas casas e saber que refeição farão no dia
seguinte, em vez de sofrerem com o frio e o cansaço de se revezarem em turnos
para evitar agressões. Mas não querem recuar porque têm consciência de que
estão lutando pelo futuro de cada um. Os estudantes também denunciaram, durante
a audiência, que estão sendo constantemente ameaçados por participar do
protesto, mas argumentaram que não desistem da mobilização porque além de serem
contrários à reforma do ensino médio e do congelamento de gastos públicos para
a educação (dispostos em propostas do Executivo que estão em tramitação no
Congresso), sofrem atualmente com a infra-estrutura mínima existente hoje
nestas instituições de ensino, tais como banheiros interditados, salas sem
portas e janelas quebradas.
Acompanhados
por um grupo de parlamentares, estes estudantes participaram, na tarde de
ontem, de encontros com representantes do Ministério Público Federal (MPF),
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), comissão de Direitos Humanos
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Unicef, o Fundo das Nações Unidas para
a Infância. O objetivo foi denunciar as ameaças que têm sofrido, reivindicar o
seu livre direito à manifestação pacífica e ter garantida sua integridade
física.
Diretores
e representantes do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF)
estão concentrados nas escolas ocupadas para evitar violência policial em
eventuais novos mandados de desocupação.
O
Distrito Federal tem, atualmente, outras sete escolas ocupadas, nas
cidades-satélites de Samambaia, Planaltina, Recanto das Emas, Taguatinga e em
Brasília, no Plano Piloto. Também estão ocupados cinco institutos técnicos
federais, localizados nas cidades-satélites de São Sebastião, Planaltina,
Riacho Fundo, Estrutural e Samambaia. Na noite de ontem, estudantes da
Universidade de Brasília (UnB) decidiram ocupar a reitoria.
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