O
governo já deixou vazar a informação de que o governo Michel Temer aguardava
até o final do dia o pedido de demissão do ministro da Secretaria de Governo,
Geddel Vieira Lima, mas antes mesmo do meio-dia desta sexta-feira (25), a carta
cehgou à mesa de Temer e, assim como fez com Romero Jucá e Henrique Alves,
ambos do PMDB e apontados em esquemas de propinas da Lava Jato, o governo golpista
tenta estancar a sangria.
De
acordo com o colunista Jorge Bastos Moreno, do O Globo, após conversar com
Temer nesta quinta-feira (24), amigos aconselharam Geddel "a pedir
demissão, alegando que sua situação tornou-se insustentável".
O
ex-ministro da Cultura Marcelo Calero o denunciou à Polícia Federal por ter
pressionado pela liberação de uma obra embargada em Salvador.
Calero
já deu indicações de ter gravado conversas com Geddel, o ministro Eliseu
Padilha e Temer. E mais, acusou o próprio Temer de também tê-lo
"enquadrado" em favor de Geddel, em uma reunião no Palácio do
Planalto, conforme contou em depoimento à Polícia Federal.
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