sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sem energia fica difícil



O nosso mundo capitalista e globalizado, tal como conhecemos, foi desde os primórdios, erguida sob bases energéticas, com destaque para o carvão mineral que foi o grande propulsor da revolução industrial.
Um país que quer ser forte economicamente, capaz de concorrer em pé de igualdade com as principais potências econômicas mundiais, deve, sem sombras de dúvidas, ter como característica de sua infra-estrutura um sistema de abastecimento energético eficaz.
Sem energia as indústrias, os bancos, o comercio, as escolas, os hospitais, em fim, a vida que se desenvolve dentro do sistema econômico atual fica abruptamente ameaçada, correndo sério risco de um colapso generalisado. E isto não é de maneira alguma demagogia, é a realidade nua e crua.
Não precisa ser especialista no assunto, basta ser um leigo espectador de telejornais para ter conciência de que o Brasil tem se destacado mundialmente em pesquisas de fontes alternativas e renováveis de energia, como é caso da dos biodísio de mamona, de caroço de algodão, o alcool, a energia eólica, solar, mas, ao que me parece, os resultados destas pesquisas ainda estão longe de provocar mudanças significativas na vida do nosso povo.

Acredito que o nosso governo precisa, além de investir em pesquisas, estudar maneiras de como fazer os seus resultados chegarem com o menor custo possível, nas residências, nas micro-empresas e no mínimo nas empresas de médio porte.

Não queremos ver os investidores estrangeiro ( os quais, querendo ou não, é de suma importância para um país em desenvolvimento como o nosso) migrarem para outros lugares.

O apagão que atingiu o sul e o sudeste do país esta semana fez todos os brasileiros se perguntarem se há algo de errado, trazendo de volta os fantasmas da crise energética dos temos do governo de Fernando Henrique Cardoso.
E as especulações negativas recaem mais sob o caráter estrutural do setor energético do quê no potencial energético do país.
As soluções existem. Inclusive, tenho conciência que o meu ponto de vista coincide com o de muita gente, e até do muitos camaradas que estão no poder.
Acho até que o que eu acabei de falar chega a ser redundante.

E isto me leva a indagar: O que falta então? Será força de vontade? Ou falta de Vergonha na cara?






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