Por Ivan Longo
Depois de alterar e apagar
um texto em que negava que o argentino Juan Gabrois seria consultor do Papa
Francisco e que teria vindo ao Brasil para entregar a Lula um terço abençoado
pelo pontífice, o site Vatican News, ligado ao Vaticano, divulgou uma nova nota,
na noite desta terça-feira (12), em que corrige a nota anterior e confirma a
informação divulgada por veículos como Fórum, Brasil 247 e Diário do Centro do
Mundo.
Na segunda-feira (11),
Fórum, assim como outros veículos de mídia independente, noticiou que Juan
Gabrois, impedido de visitar o ex-presidente Lula em Curitiba, trazia consigo
um presente ao petista: um rosário abençoado pelo próprio Papa Francisco. A
informação foi fornecida pela própria equipe de comunicação do ex-presidente
Lula.
Com base na primeira nota
divulgada pelo Vatican News, a Agência Lupa, ligada à revista Piauí, publicou
uma reportagem em que chamava as matérias sobre o teor da vinda de Gabrois ao
Brasil de fakenews. Por conta disso, Fórum, assim como os outros veículos que noticiaram
a informação, foram notificados pelo Facebook, que os ameaçou de tirar as
páginas do ar ou reduzir o alcance de suas publicações, em uma clara ameaça de
censura.
A nova nota do Vatican News,
no entanto, confirma a versão dos veículos de mídia alternativa e derruba a
tese de fakenews da Lupa.
“Corrigindo um nosso serviço
precedente sobre o caso Grabois-Lula, devemos ressaltar que havia imprecisões
na tradução e nas transcrições que induziram a alguns erros (…) Grabois definiu
inexplicável a rejeição de não ter podido se encontrar com Lula a quem queria
levar um Terço abençoado pelo Papa, as palavras do Santo Padre e as suas
reflexões com os movimentos sociais e discutir assuntos espirituais com o
ex-chefe de Estado”.
Mais cedo, o editor da
Fórum, Renato Rovai, publicou em seu blogue um texto em que trata da relação
próxima de Juan Grabois com o Papa Francisco. O texto, inclusive, foi enviado à
redação da Lupa como parte da resposta à
matéria em que classificavam a informação deste site como fakenews. A agência,
demonstrando não confiar na apuração da Fórum, no entanto, não corrigiu sua
publicação.
FONTE: Portal da Revista Forum
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