sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Temer não vai recuperar respeito do povo; precisa de consulta popular



 Manifestantes nas ruas de São Paulo pelo quarto dia consecutivo pedem eleições já. “O povo que tem que decidir”
O ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) sugeriu, nesta quinta-feira (1º), que o presidente empossado Michel Temer proponha um plebiscito para perguntar à população se ele deve exercer o cargo de presidente da República até o dia 31 de dezembro de 2018, quando terminaria o mandato de Dilma Rousseff. Em sua conta no Twitter, o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa disse que Temer está enganado se pensa que terá o respeito e a estima da população brasileira.
Manifestantes nas ruas de São Paulo pelo quarto dia consecutivo pedem eleições já. “O povo que tem que decidir” Manifestantes nas ruas de São Paulo pelo quarto dia consecutivo pedem eleições já. “O povo que tem que decidir”
“Sugiro que o presidente Michel Temer realize a proposta de consulta pública para saber se o povo brasileiro quer ou não que ele exerça o mandato até 31 de dezembro de 2018”, disse Suplicy ao se referir à falta de legitimidade de Temer.

Impeachment tabajara

Horas depois de o Senado promulgar a destituição de Dilma e Temer tomar posse do cargo, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa fez duras críticas ao processo de impeachment, o que chama de “impeachment tabajara”. Em mensagens pelo microblog Twitter, Barbosa diz que Temer não terá o respeito e a estima dos brasileiros.
Barbosa definiu, ainda, como “patética” a entrevista dada por Temer logo após a posse e disse que o novo presidente está enganado se pensa que terá o respeito e a estima da população brasileira.
“Eu não acompanhei nada desse patético espetáculo que foi o ‘impeachment tabajara’ de Dilma Rousseff. Não quis perder tempo. Mais patética ainda foi a primeira entrevista do novo presidente do Brasil, Michel Temer. Explico: O homem parece acreditar piamente que terá o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se”, escreveu Barbosa.



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