Por Professor Thiago Costa
Na prática corriqueira das
principais representantes da mídia golpista brasileira, porta voz número 1 dos
interesses do capital nacional e internacional, está a degola de reputações de
qualquer um que se meta diante de seus interesses.
Assim, para acabar com a
reputação de um cidadão considerado opositor, são dedicadas horas e mais horas no
rádio, na TV, além bilhões de caracteres na web e em páginas, capas e várias
edições de jornais e revistas. No entanto, quando se trata do contrário, na
hora de reconhecer o erro e buscar minimizar o mal feito saem pela tangente.
Isso explica as poucas
linhas dedicadas, pela Folha, na divulgação do fato da Ex-Ministra da Casa Civil,
Erenice Guerra, ter sido inocentada do processo sobre suposto esquema de
tráfico de influência na pasta do governo da qual era responsável.
Na época, a Folha e Veja
conduziram, em parceria, a fabricação do escândalo que envolvia a o nome de
Erenice.
Fica a pergunta: é essa a
mídia que queremos?
É notório que, do jeito como
está, abre-se espaço para que o papel de grande relevância que a mídia pode
cumpri em uma sociedade democrática seja corroído por interesses políticos, mercantis,
os quais, com toda convicção, não serve aos anseios da grande maioria dos
brasileiros.
Portanto, é preciso, urgentemente,
incluir, dentro da pauta do conjunto de reformas que são necessárias para o
aprofundamento da democracia brasileira, o debate sobre a ética nos meios de
comunicação e de um necessário mecanismo de regulação desse setor.
Não se trata de criar mecanismos
de censura, mas, sim, de criar condicionantes capazes de salvaguardar a importância
intrínseca a uma imprensa responsável, haja vista o seu caráter de formadora de
opinião, de modo que a mesma possa ser motivo de orgulho para aqueles que nela
atuam e de mais credibilidade para os que dela se servem.
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