O
Srº Bruno, Secretário municipal de agricultura, pecuária e abastecimento, tem
dado algumas declarações nas emissoras de rádio daqui de Caicó, tentando
justificar a forma arrogante e autoritária como vem agindo em relação aos
servidores lotados no matadouro público de Caicó.
Tais
declarações, porém, são bastante úteis no sentido de revelar para toda a população de Caicó o
despreparo e a notória incapacidade de dialogo por parte do representante
daquela pasta.
Houve
uma reunião, sugerida pelo próprio secretário, que solicitou ao administrador
do matadouro por meio de telefone, escutado por viva voz por todos os outros
servidores daquele espaço.
O
administrador, coerentemente, atendendo a um pedido da coletividade, convida o
sindicato para participar.
De
repente, Bruno liga para o administrador e diz que não vai mais participar da
reunião por que o sindicato estaria
presente.
E
contraditoriamente, para a imprensa, ele coloca que não participou da reunião
por que não teria sido comunicado por ofício, quando a reunião iria acontecer
principalmente por motivo de uma iniciativa informal que teria partido dele, o
próprio.
Pois
bem, o que ele faltou esclarecer é que mesmo que o administrador quisesse não
teria como comunicar ao secretário por ofício, por que a impressora daquele
espaço está quebrada, assim como o sistema de câmara que não gravam, além de outros
equipamentos que não funcionam justamente por que a
secretaria de agricultura, da qual Bruno Fernandes está a frente, não oferece
condições de trabalho aos funcionários do matadouro.
O
que o Srº Secretário Bruno Fernandes se esqueceu de explicar foi que em acordo
celebrado no dia 07 de outubro de 2015, na sala do gabinete do prefeito, em
comum acordo com a direção do SINDSERV, procurador geral do município, o
próprio secretário de agricultura pecuária e abastecimento, representantes da
associação da carne de sol e representantes dos servidores lotados no
matadouro, ficou decidido que nos dias de ponto facultativo ou feriados os
servidores tirariam o feriado normalmente e que abririam na quarta feira, dia destinado
ao descanso semanal de alguns e que, no caso desses, o administrador daquele
espaço elaboraria uma escala para que os mesmo tirassem o dia de descanso
noutra data.
Por
tanto, em minha opinião, o secretário precisa ser mais coerentes com os acordos
firmados e transparente na hora de repassar essas informações para a nossa
população.
Como
se não bastasse as ameaças, os desrespeito, o assédio moral dos quais os
servidores tem sido vitimas de longas datas, haja vista o tratamento que lhes é
dispensado por parte de alguns usuários daquele espaço, como se também não
bastasse a condição de insalubridade aos quais aqueles servidores estão sujeitos
diariamente, agora o secretário Bruno se utiliza das emissoras de rádios para
ameaçar publicamente, em auto e em bom som, para todos os ouvintes, os servidores públicos lotados no matadouro.
É um
verdadeiro absurdo. O secretário deveria sentir vergonha dessa postura.
Os
servidores tiraram o ponto facultativo e gozarão do feriado do dia de finados
amparados em um decreto municipal, o qual não faz distinção de nenhuma categoria,
e por um acordo celebrado na sala do gabinete do prefeito.
Se o
secretário Bruno quer discutir irregularidades então comesse fazendo uma
reflexão de sua inoperância no sentido de não dar resolutividade aos problemas
funcionais e estruturais do matadouro público.
Bruno
precisa responder ao povo de Caicó: por quê que o gado continua sendo abatido por meio de
machadadas? Por que o animal não é
colocado nos trilhos depois do abate? Por que que a carne do animal ainda
continua sendo manipulada diretamente no
chão ou no máximo em cima do couro do animal? Por que a carne, depois de
tratada, é transportada em carrocerias de caminhonetes sem nenhuma condição de higiene?
Essa
conivência com tal realidade, por parte do Srº secretário de agricultura pecuária e abastecimento, constitui um ato de cumplicidade com uma atitude de
atentado contra saúde e a vida dos consumidores da nossa carne de sol, seja
daqui de Caicó ou de outras regiões do estado e do país paras as quais a nossa
carne é distribuída.
Diante
de tudo isso, ao nosso ver, a atitude
mais honrada que resta ao secretário é admitir o seu despreparo e pedir
exoneração da pasta pela qual responde.
Imagens registradas no Matadouro Público de Caicó
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