Durante a tarde desta quarta-feira (19), a CUT e demais
centrais sindicais se reuniram em São Paulo e definiram um calendário de lutas
para o próximo período. De acordo com os dirigentes que estiveram no encontro,
a unidade é fundamental para que as mobilizações continuem crescendo e fortalecendo
a resistência da classe trabalhadora.
Já na próxima segunda-feira (24), haverá um ato das centrais
sindicais, em Brasília, contra a PEC 241, que no mesmo dia deve ser votada em
segundo turno na Câmara dos Deputados.
No dia 11 de Novembro, haverá o “Dia Nacional de Greve e
Paralisação”, que chamará a atenção do País para os riscos que corre a classe
trabalhadora com o avanço da reforma da Previdência e Trabalhista no Congresso.
Na saída da reunião, o presidente nacional da CUT, Vagner
Freitas, falou sobre o encontro. “O que as centrais sindicais fizeram aqui
hoje, é fechar uma jornada de lutas contra a retirada de direitos da classe
trabalhadora. Vamos lutar contra a PEC 241, a reforma da Previdência e a
reforma Trabalhista.”
Dando continuidade, após as mobilizações do dia 11 de
novembro, as centrais sindicais voltarão a se reunir para definir os detalhes
sobre os atos do dia 25 de novembro.
Porém, explica Vagner Freitas, o que não muda são os propósitos finais
da agenda de lutas.
“Será uma jornada de acúmulo de forças, estaremos nas ruas
dia 11 e 25 e seguir caminhando rumo à greve geral, se os governantes não
entenderem que não podem retirar os direitos da classe trabalhadora”, encerrou
o presidente da CUT.
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