Reforma política é um dos
pontos centrais das diretrizes do programa de governo para a candidatura da
presidenta Dilma Rousseff à reeleição. O programa foi discutido durante o 14º
Encontro Nacional do PT, que terminou neste sábado (3) em São Paulo. Para o
partido, a reforma vai ao encontro das demandas da população demonstradas nas
manifestações de junho do ano passado.
O conteúdo dos documentos
foi aprovado, mas ainda precisa passar por uma redação final antes de ser
oficializado pelo Diretório Nacional do partido.
“O fato é que, após mais de
uma década de melhorias sociais relevantes, a população reivindica reformas,
muitas das quais contidas em nossas plataformas de luta, como é o exemplo da
reforma política”, destaca o texto. A reforma foi um dos temas abordados pela
presidenta em seu discurso na sexta-feira (2), quando foi confirmada como
pré-candidata à Presidência da República.
Segundo o documento, a
reestruturação do sistema político vai abrir espaço para outras mudanças e
avanços sociais. “A reforma política é a mãe de todas as reformas. Sua
realização permitirá que a sociedade tome o destino do país em suas mãos,
corrigindo as profundas distorções que marcam o nosso sistema representativo e
o funcionamento equilibrado dos poderes”, acrescenta o texto.
O presidente do PT, Rui
Falcão, ressaltou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá papel
central na campanha de Dilma. “O Lula deixou claro que ela é a candidata e ele
vai se engajar diretamente e totalmente na campanha assim que retornar de sua viagem
ao exterior”, destacou.
Para Falcão, as declarações
do ex-presidente devem acabar com os rumores de que ele tentaria um novo
mandato à frente do Palácio do Planalto. “Ficou claro aquilo que a gente já
vinha afirmando há muito tempo: de que a Dilma é a candidata e de que não havia
nenhuma intenção do Lula de impedir a reeleição dela.”
O Partido Comunista do
Brasil, integrante da base de apoio à presidenta Dilma Rousseff, apoia a sua
candidatura à reeleição. Com a perspectiva de renovar a esperança, os comunistas
também defendem a reforma política democrática, com ampla participação popular.
Fonte: Agência Brasil
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