quarta-feira, 14 de maio de 2014

Educação pública ontem e hoje – uma breve reflexão

Por Professor Thiago Costa

Ensinar no período militar, mesmo em escola pública, era muito fácil. A escola era celetista e excludente, escolhia um tipo de aluno ideal, e o instruía de modo acrítico e apolítico. Formavam-se, assim, salas de aulas homogêneas aonde os próprios sistemas de matriculas selecionavam os que estavam aptos a aprender.

Era fácil ensinar, ainda por cima de forma mecânica e acrítica, opressiva, turmas homogêneas, preparando seres robotizados para servirem de mão de obra para o mercado de trabalho. Diga-se de passagem, uma mão de obra despolitizada, pouco criativa e despreparada para os novos desafios que teriam que enfrentar com o avanço da dinâmica da revolução informacional que tem ocorrido dos anos 90 até os dias atuais.

 No entanto, a democratização de ensino, principalmente a que tem ocorrido nos últimos anos com a Ascensão do governo popular democrática composto pelo PT e as forças aliadas (partidos de esquerdas, partidos de centro, centrais sindicais, movimentos sociais e trabalhadores de todo país), a escola pública tem buscado adotar cada vez mais uma política de inclusão.

O número de matriculas aumentou consideravelmente. Educadores de todo país se veem diante de uma missão ousada e jamais proposta por nenhum governo do passado: receber, cuidar, educar, ensinar e incluir crianças e jovens de classe média, miseráveis, de periferia, de centros urbanos, de zonas rurais, portadores de necessidades especiais, usuários de drogas, delituosos, assassinos etc.

Que outro governo teve a coragem de assumir esse imenso desafio social e humano de incluir, salvar vidas e formar pessoas para cidadania?

Como se ver, os nossos resultados realmente ainda não são dos melhores, apesar de já termos dado saltos significativos na educação através do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Mais Educação, Brasil Carinhoso, Atleta na Escola, Escola Aberta, além de iniciativas reconhecidas de professores e gestores escolares de varias partes da nação.

Porém, vale ressaltar que os trabalhadores da educação, com o apoio do governo federal, tem um desafio ousado e legitimo: educar para incluir, e não apenas ensinar mecânica e acriticamente estudantes pré-selecionados como se fazia no período militar. 

Outro sim, ainda temos de enfrentar a ingerência, incapacidade de gestão e canalhice dos que se utilizam dos recursos publico para proveito eleitoreiro, como tem ocorrido a décadas aqui na nossa querida cidade, Caicó.

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