Ensinar no período militar,
mesmo em escola pública, era muito fácil. A escola era celetista e excludente,
escolhia um tipo de aluno ideal, e o instruía de modo acrítico e apolítico. Formavam-se,
assim, salas de aulas homogêneas aonde os próprios sistemas de matriculas
selecionavam os que estavam aptos a aprender.
Era fácil ensinar, ainda por
cima de forma mecânica e acrítica, opressiva, turmas homogêneas, preparando
seres robotizados para servirem de mão de obra para o mercado de trabalho.
Diga-se de passagem, uma mão de obra despolitizada, pouco criativa e
despreparada para os novos desafios que teriam que enfrentar com o avanço da dinâmica
da revolução informacional que tem ocorrido dos anos 90 até os dias atuais.
No entanto, a democratização de ensino,
principalmente a que tem ocorrido nos últimos anos com a Ascensão do governo
popular democrática composto pelo PT e as forças aliadas (partidos de
esquerdas, partidos de centro, centrais sindicais, movimentos sociais e
trabalhadores de todo país), a escola pública tem buscado adotar cada vez mais
uma política de inclusão.
O número de matriculas
aumentou consideravelmente. Educadores de todo país se veem diante de uma missão
ousada e jamais proposta por nenhum governo do passado: receber, cuidar,
educar, ensinar e incluir crianças e jovens de classe média, miseráveis, de
periferia, de centros urbanos, de zonas rurais, portadores de necessidades
especiais, usuários de drogas, delituosos, assassinos etc.
Que outro governo teve a
coragem de assumir esse imenso desafio social e humano de incluir, salvar vidas
e formar pessoas para cidadania?
Como se ver, os nossos resultados realmente ainda
não são dos melhores, apesar de já termos dado saltos significativos na
educação através do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Mais
Educação, Brasil Carinhoso, Atleta na Escola, Escola Aberta, além de
iniciativas reconhecidas de professores e gestores escolares de varias partes
da nação.
Porém, vale ressaltar que os
trabalhadores da educação, com o apoio do governo federal, tem um desafio ousado
e legitimo: educar para incluir, e não apenas ensinar mecânica e acriticamente
estudantes pré-selecionados como se fazia no período militar.
Outro sim, ainda temos de
enfrentar a ingerência, incapacidade de gestão e canalhice dos que se utilizam
dos recursos publico para proveito eleitoreiro, como tem ocorrido a décadas aqui
na nossa querida cidade, Caicó.
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