domingo, 15 de agosto de 2010

INDISCIPLINA! FREUD EXPLICA!



Alunos violentos, indisciplinados, que demonstram falta de interesse, desrespeitam colegas e professores é algo cada vez mais constante em nossas escolas. É impossível apontar uma única causa para tantos problemas, mas é imprescindível a necessidade de estarmos constantemente refletindo, pensando soluções e assumindo posturas afim de que possamos garantir uma melhor aprendizagem para os nossos alunos.

Dialogando com Freud, descobrimos que os impulsos mentais que podem esta na origem desses comportamentos de nossos educandos é algo presente em todos os indivíduos, afinal, quem nunca teve um ímpeto de fúria? Quem nunca se arrependeu por ter se comportado de maneira precipitada, por ter tomado uma atitude que poderia ter sido evitada?

Sigmund Freud nos ensina que estamos todos sobre efeito de uma guerra interna, travada no cerne de nosso ser, um conflito necessário onde três forças beligerantes – o id, o ego e o superego – estão em constante confronto.

O id, a mais antiga dessas forças bélicas, já nasce conosco, sendo a primeira a marca posição no campo das operações que ocorrem em nossa mente. Por ser a mais antiga é também a mais centralizadora, autoritária, que constitui a nossa personalidade – que é o espaço disputado por as mencionadas potências. Os nossos impulsos e desejos, as emoções e nossas buscas pela satisfação imediata são alguns dos praças que compões as forças do id.

A outra força envolvida nessa batalha é o ego. Esse surgi como uma necessidade dos indivíduos de controlar os seus impulsos, os desejos originários do id. Se não houvesse o ego as forças do id seria incontroláveis. No entanto o ego controla os impulsos do id ao mesmo tempo em que lhe faz concessões.

Quando estamos com fome, ou quando simplesmente somos incitados pelo desejo de comer algo que os nossos olhos vêem, são as forças do id que estão em ação. Pensemos agora que isso ocorra num momento em que estejamos entrando em uma lanchonete e repentinamente os nossos olhos são seduzidos por uma deliciosa pizza que o garçom está servindo na mesa de alguém. Diante dessa situação somos tentados por um desejo de devorar aquela peculiaridade da cozinha italiana. Nesse instante, se não fosse a intervenção do ego, o nosso id liberaria uma energia que nos faria avançar sobre o nosso alvo feito um animal selvagem e faminto, o que provavelmente não acabaria bem. São em ocasiões como essa que o nosso ego entra em ação, ele também deseja que o nosso corpo sinta a satisfação de comer aquela pizza. Porém, o ego não quer que soframos as conseqüências de uma atitude precipitada. Assim, o ego nos conduziria a reflexões do tipo: esse não é o momento oportuno, posso tentar pegar quando ninguém estiver vendo.

A terceira força presente nessa batalha psíquica é o superego, cuja moral, a ética, as noções de certo e errado são alguns de seus soldados. O superego, no exemplo citado anteriormente, seria o responsável por reflexões do tipo: não posso tomar a pizza daquele que pagou por ela, pois não gostaria que o mesmo ocorresse comigo; posso esperar receber a minha mesada para pagar por uma igual a essa.

Percebe-se que tanto o id, o ego e o superego divergem enquanto os métodos mas convergem enquanto o propósito da satisfação do ser, a realização de um momento em que os impulsos são liberados, fato esse que é responsável pelos momentos de trégua entre as mesmas.

Partindo dessas premissas que encontramos em Freud é possível considerar que as atitudes dos nossos alunos estão relacionadas a impulsos oriundos, em muitos casos, de desejos reprimidos, censurados pelo superego. Assim, seria pertinente indagar – ao vermos um aluno bater na carteira ou num colega – qual a origem daquele impulso? Quem ou o quê deveria ser o real alvo objetivado pelo inconsciente daquela criança? Em fim, por qual motivo aquele aluno está a se comportar daquele modo?

O superego é responsável por limitar as pulsões do ego e do id, regulando o que é possível ou não na busca pela satisfação individual sendo pautado por normas de condutas, valores éticos aprendidos e reconstruídos pelos indivíduos durante o curso da vida social.

No entanto, do mesmo modo que essas regras de condutas, valores morais, são necessárias a uma vida em sociedade podem também aprisionar os indivíduos. Supomos, por exemplo, uma criança que adora está mexendo com as mãos, construindo edifícios com dominó, fazendo boneco de barro, cortando papéis para dar uma forma desejada. Diante da atitude da suposta criança os pais passam a considerar que a mesma possui uma tendência a ser desorganizada, bagunceira. Assim, a criança poderá aprender que a sua atitude de está sempre se utilizando das mãos não é correta mudando, contudo, o seu modo de agir pautada nos ensinamentos de seus pais. Porém, o desejo reprimido de utilizar-se das mãos continuará a existir passando a habitar o inconsciente do individuo e, cedo ou tarde, tenderá a se manifestar. Desse modo, o escape oportuno, ou não, encontrado por nossa criança fictícia de expressar sua criatividade manual poderá vir através de um soco desferido contra um colega.

Tornar o ego mais independente do superego, encontrar formas para que os alunos expressem os seus desejos, pode ser um interessante caminho para reduzir a violência e a indisciplina escolar.

Não se trata de dispensar os valores morais aprendidos socialmente. Porém, é imprescindível, para o pleno desenvolvimento da personalidade, que o individuo conheça a si mesmo, saiba realmente o que quer, o que lhe proporciona prazer. Trata-se de oportunizar aos alunos momentos para contrapor os seus valores a seus desejos, questionar sobre a real validade das normas aprendidas, até que ponto elas devem ser aceitas, reelaboradas ou até mesmo descartadas.

A democratização do debate entre alunos, professores, diretores, supervisores e demais funcionários das instituições de ensino, no intuito de repensar práticas escolares e normas de condutas na escola é uma estratégia possível quando se quer criar soluções para que o ambiente escolar seja também um ambiente favorável a expressão dos impulsos e desejos do educando.

Aproximar-se do aluno, conhecê-lo, conduzi-lo ao autoconhecimento pode ser, além de um possível caminho para redução da indisciplina e da violência na escola, uma maneira de tornar essa instituição um lugar de produção e criatividade, revelando talentos e formandos cidadãos cônscios de seu papel no mundo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

MÊS DE JULHO: A FÉ, A FESTA E A EXCLUSÃO





É mês de julho e como diz uma canção popular: a festa começou, é a festa de Sant’Ana, nã, nã, nã, nã, etc....


No entanto é oportuno perguntar para quem a festa chegou.


É inegável que o caráter religioso do mês de julho em Caicó sempre foi e continua sendo muito forte. Procissões, novenas, devoção uni a todos – caicoenses e visitantes – em torno de um sentimento de fraternidade e espiritualidade surpreendente.


Na parte religiosa, portanto, todos se irmanam e compartilham de um sentimento comunal de fé e devoção a Nossa Senhora Sant’Ana. Mas e na parte social da festa? Estamos também em condições de igualdade nesse aspecto?


O que temos constatado é que os custos financeiros da programação social da festa de Sant’Ana tem sido um termômetro eficaz para avaliarmos o nível da desigualdade social presente em nossa cidade no que tange o acesso ao lazer e participação nos eventos festivos.


A realidade é que o nosso grande evento sócio religioso é um privilegio das elites econômicas locais e de outros cantos do país. Acima de tudo o que temos é um evento comercial, um produto a ser vendido e que custa caro aos cofres públicos – propagandas na mídia, Mensagens em outdoor, infra estrutura – sendo, portanto, comercializado como qualquer produto nas “vitrines” do turismo estadual.


O problema é que os custos de tudo isso não é repassado apenas para quem pode pagar. Mas também para os filhos de famílias pobres, pessoas que quando muito tem é um salário mínimo, gente que tem encontrado cada vez mais dificuldade em participar da Festa de Santana.


Nessa época os alugueis de casa, os produtos de supermercado, os restaurantes, os bares, as festas de clubes, em fim, tudo o que possamos imaginar fica mais caro. A Ilha de Santana, que deveria ser um local responsável por oportunizar uma maior acessibilidade a lazer, torna-se nitidamente no lugar da exclusão.



As crianças, os adolescestes, os jovens e os idosos das camadas mais humildes tem o poder de participação reduzido diante do alto custo dos parques de diversão, das bebidas, dos sanduíches, do espetinho, da pizza e outros produtos vendidos no espaço da Ilha de Santana que sofrem um reajuste exorbitante de preços .


O que mais me deixa indignado é saber da existência de discursos forjado pelas elites, e que tem conseguido se disseminar no cerne das camadas populares, que atestam a legitimidade da exclusão do povo da parte social da festa de Santana. Há quem diga que caicoenses participam da Festa de Santana de atrevidos, que este evento é para, principalmente, os visitante mais favorecidos economicamente, que nós temos é que trabalhar para servir aos que chagam na nossa cidade.


Porem, o que os reprodutores desse discurso esquecem é que a Festa de Santana é produto do esforço de homens e mulheres de Caicó. A estrutura da festa, as bandas contratadas, as estradas remendadas, todo esse custo também já é pago por homes e mulheres de nossa cidade através dos vários impostos que pagamos. É justo que paguemos duas vezes?


É preciso por um basta nessa excludente realidade do mês de julho em Caicó. Nossas autoridades, em especial aquelas que são representantes eleitos pelo voto do povo de nossa cidade, precisam criar alternativas para proteger a nossa população dessas injustiças.


A festa de Santana precisa deixar de ser apenas uma mercadoria e torna-se, tanto no aspecto religioso como no social, um fenômeno que proporcione a fraternidade, a comunhão de todos em torno de tudo o que Nossa Senhora Santana representa para os cristãos católicos.


É preciso ter cuidado e não aceitar de bom grado todos os discursos criados pelas elites economicamente mais poderosas. Nós caicoenses temos sim o direito de participar da Festa de Santana. Não deixem de participar. Se a bebida ta cara na Ilha de Santana compre em outro local mais barato e leve para aquele espaço; se o lanche ta caro, leve sua de casa e vá com sua família fazer um Piquenique.


Não devemos dar o prazer da nossa ausência aqueles que a desejam. Se nos acham atrevidos por querermos participar da festa que criamos sejamos mais ousados ainda, vamos pintar o logotipo da Festa de Santana com o rosto do povo de Caicó.



sábado, 26 de junho de 2010

Ameaça de Ataque Nuclear



Quase todos os terráqueos, respiraram aliviados quando viram alguns dos maiores momentos da história geopolítica entre o final do século XX e inicio desse século: a morte de Saddam Hussein, o final do governo George W. Bush e a eleição de Barrack Obama como o primeiro presidente negro dos EUA. Isso porque esses eventos (quase) emendados aparentemente resolviam algumas rusgas que ameaçavam a cordial convivência entre as nações.

Lembremo-nos que ao ser enforcado, Saddam Hussein não levava uma suposta conta a prestar com São Pedro na porta do paraíso – ou melhor, com Alá, na ante-sala de um harém. Levava junto a esperança de que a literal invasão americana ao Iraque também fosse encerrada.

Quando Bush se mandou do seu segundo mandato na Casa Branca, esperava-se que o próximo presidente americano resolvesse tirar as tropas do Tio Sam do Afeganistão e resolvesse também outras (cagadas) besteiras feitas por ele.

E essa tarefa “caiu no colo” do Obama – que chegou carregando não só esperanças dos seus compatriotas, mas do mundo todo. Quem não acompanhou e até torceu pelo Obama durante a campanha eleitoral?

Pois bem, um dos problemas crônicos da política externa dos EUA é a questão do Oriente Médio. Além da eterna batalha entre judeus e palestinos e do petróleo, ainda há a pedra no sapato dos yankees, mais conhecida como Irã. Essa pedra sim, já vem apertando no pé dos americanos a muito tempo.

E quando Obama, junto com seu “Yes, we can”, apresentou uma proposta de relações com os outros países com uma forma muito mais diplomática – diferente da agressividade do Bush – todos nós pensamos que “agora vai!”.

Só que não foi bem assim. No inicio do governo Obama, as relações entre Irã e EUA foram (relativamente) calmas. Porém, um velho mecanismo de intimidação, usado desde os tempos da Guerra Fria, e que geralmente estava em mãos das grandes potências reapareceu.

E o problema para os EUA e para todo o resto do mundo é que esse mecanismo está “do lado errado”. Agora, supostamente, o Irã teria a capacidade de construir uma bomba atômica. Mas como? Não é o Irã que vivia praticamente isolado pelos embargos econômicos ocidentais?

Pois é. O “mas como?” é o que intriga todo mundo. Seria realmente possível ao Irã construir um artefato nuclear? Não é tão difícil se pararmos para pensar, já que se precisa de “pouca coisa” para se fazer uma bomba atômica: tecnologia e urânio enriquecido.

Tanto a tecnologia quanto o urânio podem chegar a qualquer país por meio do mercado negro. O nível da tecnologia pode ser um impasse que atrasa o processo, mas se essa tecnologia for suficientemente manejada por pessoas capazes o processo pode ser seguido, mesmo que de forma mais lenta.

E assim, o mundo vive esse novo impasse: as “potências” ocidentais quebrando cabeça com os delírios atômicos do Irã. Por quê? Simplesmente, porque não se sabe o que o Ahmadinejad quer ou pode fazer com uma bomba atômica nas mãos.

Alguns dizem que esses anúncios de capacidade de enriquecer urânio, feitos pelo Irã são blefe. Só que os países ocidentais preferem não arriscar. Os riscos seriam por demais arriscados. Outros falam que a estratégia do Irã é pura publicidade e mostrar que Obama é apenas mais um americano querendo dominar o mundo – só que de forma diplomática. Só que existem os mais racionais, que vêem as peças do xadrez geopolítico mexer de forma mais lógicas de ambos os lados.

Supostamente, estaria o Irã, fortalecendo-se nuclearmente para enfrentar de Israel de forma igual. Isso atiçaria os EUA já que Israel é um forte aliado do Tio Sam no Oriente Médio. Sem contar que com uma arma atômica o Irã poderia não se submeteria as vontades dos americanos.

Já os EUA não querem perder o poder de “dono do mundo” – poder por sinal, bem enfraquecido recentemente com a crise financeira. Para isso tenta solapar (de novo) a economia iraniana com sanções econômicas, forçando assim o abandono do seu projeto nuclear.

Seja como for, o que se espera é que ninguém resolva sair das “ameaças diplomáticas”. Vamos torcer que o Ahmadinejad fique “rasgando e jogando no lixo” as sanções do Ocidente e que os ocidentais consigam isolar os devaneios radioativos do Irã.

Não é possível que nós Nordestinos, que clamamos tanto pelo inverno, recebamos de presente do Obama e do Ahmadinejad um “inverno nuclear”...

domingo, 20 de junho de 2010

Brasil 3 Costa do Marfim 1


O Brasil vence e vence bem.

Mesmo diante das atitudes anti-desportivas dos jogadores da seleção adversária e a moleza da arbitragem a nossa seleção meteu 3 a 1 na Costa do Marfim.

O primeiro tempo ainda deixou a desejar, mas, no segundo, os brasileiros começaram a agradar seus torcedores.

Fomos agraciados com dois belíssimos gols de Luiz Fabiano e um de Eleno. Este, porém, acabou sendo uma das vítimas da agressividade da equipe africana.

Faltou muito pouco para eu ganhar o bolão.

Mas tudo bem, o importante mesmo é que estamos classificado para próxima fase com uma rodada de antecedência.

Que venham agora os portugueses!

Quem pode e quem não pode estacionar sobre a Ilha de Santana?


A certo tempo atrás estava passando com a minha moto sobre a ponte que dar acesso a Ilha de Santana, em Caicó-RN, e avistei várias motos e alguns carros estacionando em cima da dita cuja.
Quando estacionei a minha moto em cima da ponte fui abordado por um policial de trânsito que me indicou outro local para estacionar  pois algumas motos já teriam, segundo o mesmo, sido multado por cometer aquela infração.
Tudo bem! Procurei outro local e estacionei a moto.
Porém, essa semana, durante a realização da Feira de Negócio do Seridó, quando passei em cima da ponte já mencionada percebi que havia vários carrões estacionados sobre a mesma.
Provavelmente alguns daqueles carros podiam pertencer aos empresários que tinha colocado seus estandes na Ilha de Santana.
Fiquei curioso. Por que aqueles carros podiam está ali e minha moto não?
Realmente não compreendo. Talvez seja mais oportuno perguntar ao comando do policiamento de trânsito de Caicó:
_ Aqueles carrões também foram multados?
 Se a resposta for não deixo aqui uma sugestão para que o comando da polícia de trânsito de Caicó faça uma campanha educativa explicando a população quem pode e quem não pode estacionar sobre a ponte da  Ilha de Santana.
Afinal, talvez seja mesmo uma injustiça que minha motinha tome um espaço que seja exclusividade de um daqueles carrões.

sábado, 19 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Leleu e Rosano Taveiras: malucos ou homens a frente de seu tempo?


Quando o vereador caicoense Nilson Fontes (Leleu) lançou um projeto na câmara municipal propondo a distribuição gratuita de Viagra para os que necessitassem de tratamento para disfunção erétil foram muitas as vozes que o ridicularizaram.

Confesso que, pessoalmente, diante de tantos problemas que afetam a população de Caicó, tal projeto estava, a meu ver, longe de ser uma prioridade.
No entanto, outras autoridades políticas têm demonstrado afinidades com o pensamento do político caicoense. A última personalidade política que tem se destacado ao defender a idéia de distribuição gratuita do Viagra, em projeto semelhante ao do vereador Leleu (PDT), foi o vereador de Parnamirim-RN, Rosano Taveiras, que recentemente virou notícia na revista Veja.

Seriam mesmo os dois vereadores norte-rio-grandenses malucos? Ridículos? Dignos de atestado de insanidade mental?
Antes de um julgamento precipitada vejamos o que diz o Ministro da saúde do governo Lula, José Gomes Temporão:
“Fazer sexo ajuda. Dancem, façam sexo, mantenham o peso, mudem o padrão alimentar. Atividade física regular é fundamental. E, principalmente, meçam sua pressão arterial com regularidade”
A citada frase foi proferida pelo Ministro da saúde durante o lançamento da campanha nacional de hipertensão. Como podemos perceber, entre as várias medidas que combatem a hipertenção e ajudam na manutenção de uma vida saudável, aparece o hábito de praticar sexo.
Realmente, analisando com cautela, muitas das pessoas que são rancorosas, mal humoradas, chatas são indivíduos que não amam, que não tem um bem querer, que não fazem amor.
Será que entre a lista de itens que caracterizam as condições básicas para que se tenha uma boa qualidade de vida – educação, saúde, moradia, saneamento básico – não poderíamos incluir o sexo?
Se sexo é saúde e esta é qualidade de vida então a respostas seria sim.
Se justiça social é garantir a todos o mínimo de igualdade, é justo um país aonde o idoso rico pode se tratar do problema de ereção enquanto o pobre não pode?
Pensando por esse lado, ao invés de tachar Leleu e Rosano de malucos ou ridículos, seria mais justo reconhecermos a coragem e a ousadia em defender, pioneiramente, uma tese tão polêmica e inovadora.


terça-feira, 15 de junho de 2010

Vamos com tudo pra cima dos norte-coreanos

Hoje é o dia. O Brasil estréia na copa do mundo contra a Coréia do Norte.


O Brasil todo espera ansioso para ver a nossa seleção dar um espetáculo de futebol.

Mas é claro, estamos no Brasil, um país que se destaca pela diversidade cultural. Tem espaço para todo tipo de torcedor, até mesmo aquele espírito de porco, agourento.

Mas estamos certo que estréia na copa será com o pé direito... Ou será com o esquerdo? Ou de cabeça? 

Não interessa o modo o que queremos é bola na rede do gol dos norte-coreanos.

Começa hoje a caminha rumo ao hexa.

Vai com tudo Brasil!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Estradas detioradas em Caicó...Alô DETRAN! Para onde vai o nosso dinheiro?


Não sou um especialista no assunto, mas, em minha opinião um dos órgãos governamentais que arrecada mais dinheiro é o DETRAN.
Imagine aí a quantidade de pessoas que são multadas em Caicó e arredonde esse número pelo tamanho do Brasil.
Além disso, tem o IPVA, carteira de motorista, renovação de carteira, emplacamento etc, etc, etc...
Eu só não entendo para onde vai tanto dinheiro, pois, o que vemos são quilômetros e quilômetros de estradas deterioradas. Todo ano essas estradas são remendadas com uma camada de barro e uma parca camada de piche.
Pelo menos aqui na nossa cidade é assim. Todo ano, sempre no período da Festa de Santana, independente de quem esteja na chefia dos governos municipal, estadual e federal, os asfaltos passam por obras de remendo.
Porém, é só chegar o período do carnaval que já é visível o desgaste de uma obra mal feita.
Pra piorar a situação ainda temos acidentes causados por animais soltos nas estradas, um fato no mínimo lamentável.
De quem será a culpa? Será minha? Será dos meus vizinhos? Será que a culpa é nossa? Dos cidadãos caicoenses que pagam seus impostos?
Perguntas, perguntas e Perguntas.
Queremos agora as repostas, e que estas venham em forma de ações que dêem soluções mais duradouras para essa caótica e cíclica situação das estradas de nossa cidade.   

domingo, 13 de junho de 2010

O PROERD se destaca no combate as drogas e a violência em natal

Nos últimos anos notícias de violência escolar envolvendo alunos, professores, pais e membros de comunidades adjacentes a escola tem aparecido freqüentemente na imprensa nacional. Some-se a isso o crescente consumo de drogas, com destaque para o craque, entre crianças e adolescentes o que tem justificado a necessidades de políticas de caráter preventivo diante dessa lamentável realidade.

Haja vista a ameaça em que a clientela escolar de varias localidades do Brasil se encontra imersa tem surgido respostas em vários âmbitos da sociedade que tentam de algum modo frear o alastramento desse quadro. Merece atenção as ações levadas em prática pelo Programa Educacional de Resistência as Drogas (PROERD) que surgiu de uma iniciativa da Polícia Militar do Rio de Janeiro e atualmente é desenvolvido em outros estados.

A história do PROERD vai alem dos limites territoriais do nosso país. O programa surgiu em 1983 em Los Angeles, nos Estados Unidos, com o nome de DARE (Drug Abuse Resistance Education).

O PROERD é executado por policiais militares fardados e preparados para desenvolver ações em escolas com o intuito de criar condições para que crianças e adolescentes cultivem uma consciência de oposição as drogas, de modo que desenvolvam habilidades de reconhecimento de situações de perigo, capacidade para dizer não as drogas , aprenderem a resolver problemas de seu cotidiano, postarem-se como cidadãos ativos e responsáveis pelo destino de sua comunidade e seu país e construírem uma cultura de paz.

Como o próprio símbolo sugere o programa alicerça-se no trinômio escola, polícia e família sendo o apoio de toda comunidade essencial e indispensável para o sucesso das ações desenvolvidas pelos policiais militares uma vez que um dos objetivos do programa é o fortalecimento dos laços entre militares e civis no combate as drogas e a violência.

Ontem, sábado, dia 12 de junho de 2010, o PROERD Conseguiu uma importante vitória no Rio Grande Norte. Receberam certificado PROERD 9000 alunos de escolas públicas de Natal. A cerimônia foi realizada no estádio Machadinho, Natal-RN, e contou com a presença de um público de 10.000 pessoas.

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte merece o reconhecimento de todos os potiguares por esse brilhante trabalho. Outro sim é a grande importância de que este tipo de ação seja continuada em Natal e outros municípios do Rio Grande do Norte, como a nossa querida cidade, Caicó-RN, que vem sendo corroída pelo craque. O exemplo do PROERD demonstra, portanto, que é possível vencer as drogas, a violência e devolver a esperança de um futuro mais dignos as nossas famílias.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Um pouco da história do país da copa

Os primeiros navegadores europeus, portugueses principalmente, chegaram à África do Sul no século XV. Diogo Cão alcançou a costa sul-africana em 1485 e em 1488 foi a vez de Bartolomeu Dias.

A História do país, propriamente dita, começa no século XVII com a ocupação permanente da região do Cabo da Boa Esperança pelos holandeses. Em 1909, a união das colónias britânicas de Cabo, Natal, Transval e Orange River origina a nação da África do Sul.

De 1948 a 1993/1994, a estrutura política e social é baseada no Apartheid, o sistema legalizado de discriminação racial que manteve o domínio da minoria branca nos campos político, económico e social.

Em 1983, é adotada uma nova Constituição que garante uma política de direitos limitados às minorias asiáticas, mas continua a excluir os negros do exercício dos direitos políticos e civis. A maioria negra, portanto, não tem direito de voto nem representação parlamentar. O partido branco dominante, durante a era do Apartheid, é o Partido Nacional, enquanto a principal organização política negra é o Congresso Nacional Africano (ANC), que durante quase cinquenta anos foi considerado ilegal.

Mais tarde, em 1990, sob a liderança do presidente F. W. de Klerk, o Governo sul-africano começa a desmantelar o sistema do Apartheid, libertando Nelson Mandela, líder do ANC, e aceitando legalizar esta organização, bem como outras anti-Apartheid.

Os passos seguintes no sentido da união nacional são dados em 1991. A abertura das negociações entre os representantes de todas as comunidades, com o objetivo de elaborar uma Constituição democrática, marca o fim de uma época na África do Sul.

Em 1993, o Governo e a oposição negra acordam nos mecanismos que garantam a transição para um sistema político não discriminatório. É criado um comité executivo intermediário, com maioria negra, para supervisionar as primeiras eleições multipartidárias e multirraciais, e é criado, também, um organismo que fica encarregado de elaborar uma Constituição que garanta o fim do Apartheid.

Em Abril de 1994 fazem-se eleições multirraciais para o novo Parlamento. O ANC ganha as eleições e Nelson Mandela, formando um Governo de unidade nacional, torna-se o primeiro Presidente sul-africano negro. Em 2004, ano em que Thabo Mbeki completou cinco anos como sucessor de Nelson Mandela, o Presidente da República da África do Sul prometeu acabar com toda a violência de carácter político que ainda possa existir no país.

http://www.achetudoeregiao.com.br/africa_do_sul/historia.htm

Que venha o Hexa!



Começou, deu-se início mais uma edição de um dos maiores eventos esportivos do planeta.
Sem dúvida, a copa do mundo da África do Sul será um evento majestoso, haja vista o fato de contar com o brilhantismo de grandes nomes do futebol.
O Brasil, mas do que nunca, é um só coração, gigante, batendo acelerado e entusiasticamente a espera da estréia da seleção brasileira.
A partir de hoje não a mas espaço para críticas destrutivas, para pensamentos negativos.
Agora é bola pra frente, na ponta da chuteira de nossos craques está depositada a esperança de 190 milhões de brasileiros.
Rumo ao hexa.
Todos juntos, vamos!
Pra frente Brasil!
Salve a seleção brasileira de futebol!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

CAICOENSES DESBANCAM ISAAC NEWTON NA FILA DO BANCO DO BRASIL


Existe uma famosa lei da física que diz: Dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. A partir desse principio diz-se que o seu oposto também é verdadeiro, ou seja: um corpo não pode ocupar dois lugares simultaneamente.

No entanto, em conversa informal com o meu amigo historiador Rafael Cunha – que também é viciado em estudos da física – descobri que o referido princípio da física tem sido desbancado pela física quântica e que já há experimentos que demonstram, pelo menos, que é possível uma particular ocupar dois lugares diferentes no espaço.

Para mim, que não sou tão fascinado pelos estudos da física como meu amigo Rafael, a idéia de dois corpos ocuparem dois lugares ao mesmo tempo parecia algo um tanto quanto absurda, apesar dele me explicar com argumentos claros, racionais e plausíveis.

Mas mudei de idéia ao refletir sobre um fato peculiar de nosso cotidiano caicoense, as filas de banco. Para ilustrar o meu pensamento contarei aqui um caso real vivenciado esta semana por mim e meu amigo Marcus Lineu numa longa fila da agência do Banco do Brasil em Caicó.

Estávamos no banco – Marcus e eu – para fazer o pagamento da inscrição do concurso do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Fazia horas que escutávamos reclamações do povo, que a fila era muito grande, que deveria ter-se disponibilizado um caixa exclusivo para aquela operação como forma de agilizar o processo e etc, etc, etc,e tal. Foi quando, repentinamente, deu-se início a uma discussão cômica e inusitada. 

Uma senhora (X) acompanhada de um rapagão (Y) cortou a fila dizendo:

_ Chega, Y, seu lugar é aqui eu estou na frente desse moço (referindo-se a Marcus Lineu)

Diante dessa situação, movido por um surto de fúria e indignação, Marcus conteve-se e falou o mais educado possível:

_ Senhora, eu não a vi aí

E a discussão teve prosseguimento:

_ Eu estou aí sim, eu não to mentindo, pergunte a fulano se eu não estou aí. É porque fulano saiu, mas quando ele chegar ele vai dizer como eu estou aí (senhora X)

_ Tudo bem Senhora, eu não estou dizendo que você não esta aí, apenas digo que eu não a vi aí... Mas... Se você ta dizendo que tava aí está aí pronto, pode ficar ( disse Marcus Lineu já duvidando de sua saúde ocular).

Enquanto isso, o rapaz, Y, olhava com um ar de riso sínico e meio desconfiado. Eu, retraído no meu pequeno espaço na fila, perguntava-me mentalmente o que estaria a se passar pela cabeça de meu camarada Marcus para ousar discutir com uma mulher que estava acompanhada de um cara cuja palavra grande, literalmente, faz jus, pois se tratava de alguém com aproximadamente 2 metros e 10 centímetros de altura pesando mais ou menos uns 160 Kg.

No momento seguinte a senhora X explicou racionalmente, utilizando-se de elementos da física quântica, porque que aquele lugar lhe pertencia.

_ Estou aqui sim. Acontece que estava lá em cima resolvendo um negócio, mas eu também estava aí.
O rapaz, desconfiado que estava, desistiu do lugar que a senhora X iria lhe ceder gentilmente por algum valor em moeda corrente.

Mas o bom é que a gente pode, pelo menos, entender que realmente aquele lugar pertencia aquela “simpática” senhora. A explicação é simples: É que ela estava em dois lugares ao mesmo tempo.

A nossa ignorância a respeito dos avanços da física quântica impedia-nos de entender algo tão banal em nosso cotidiano. Reflexões posteriores me fez compreender que fatos como o relatado é comum nas filas de bancos, hospitais, postos de saúde de nossa bela cidade.

É assim! São coisas que acontecem na nossa Caicó!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

I Believe in 2013 - Eu Acredito em 2013



Há certo tempo foi lançada, com muito alarde, a produção cinematográfica “2012”, que mostra o fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012 – data na qual, supostamente, os Maias marcaram em seu calendário para tal acontecimento.
A “moda” ou “paranóia coletiva” sobre a “Profecia Maia” não é tão recente. Ela sempre reaparece de tempos em tempos, há pelo menos 20 anos. E sempre causou e causa medo ou apreensão em todo o mundo.
Muito se fala sobre a data e que todos iremos ser destruídos junto com nosso planeta Terra. Porém, não devemos se desesperar, afinal, ainda falta dois anos para a catástrofe. Portanto, continuem a pagar suas contas em dia, ou aparecerá outra desgraça: seu nome no SPC ou Serasa...
Falando sério agora: O Mundo não vai acabar em 2012! A história sobre a Profecia Maia não passa de um fake ou trote. Vamos aos fatos.
A data do fim do mundo apareceu depois das conclusões de um pesquisador americano sobre achados nas ruínas maias localizadas no México. Na época, o pesquisador encontrou dados sobre a organização do calendário usado pelos maias.
Esse calendário foi baseado em precisas observações astronômicas, e se formava num ciclo de 26 mil anos, subdividido em ciclos de 5125 anos. E por sinal, seu último ciclo terminava em 21 de dezembro de 2012. Ponto final. Não havia (e não há) nada que indique que os maias previram essa data como a data do fim do mundo.
A “fatídica” data marca, sim, um alinhamento do sol com um “eixo central” da nossa galáxia, a Via Láctea. Esse “eixo” representava para o povo Maia a “Árvore de Vida”. E, sim, em 21 de dezembro o sol estará exatamente nesse eixo da galáxia. Aliás, esse processo de alinhamento já ocorre desde 1985, confirmando as precisas observações astronômicas dos Maias. Mas a dizer que desse alinhamento ocorrerá o fim do mundo é um tremendo exagero.
Outro ponto bem interessante da questão se refere aos finais dos ciclos no calendário Maia. Sempre que um ciclo de 5125 anos acabava, para eles, Maias, o “mundo” sempre acabava. Mas não no sentido literal, mas num sentido mais “místico”, ou como hoje se especula, no campo da consciência das pessoas.
Além disso, temos que ter em mente que os Maias por mais que pudessem fazer suas precisas observações astronômicas, eles jamais poderiam prever a sociedade moderna e, por conseqüência, jamais poderiam prever seu (no caso, nosso) fim.
Esquecemo-nos também que há uma diferença crucial que também não é levada em conta. Vamos, hipoteticamente, acreditar que os Maias soubessem que 21/12/2012 o mundo fosse realmente acabar. A pergunta é: qual mundo? Os Maias só conheciam um mundo, o deles, logicamente. Assim sendo, se eles estavam certos, a referência seria para o mundo Maia, o único que eles conheciam.
Sem contarmos que há uma diferença enorme no sentido dado a mundo e planeta. Literalmente, podem ser a mesma coisa, mas os Maias não os entediam juntos e de forma literal. Mundo é o que nós conhecemos como “aldeia global”, as pessoas e suas sociedades. Já planeta é o globo terrestre em si. A esfera azul, poeticamente descrita por Yuri Gagarin em 1961.
Assim, a pergunta fica: se os Maias se referiam a idéia de “fim literal” em 21 de dezembro (o que é muito pouco provável), seria o fim de que?
Há quem diga que a idéia de fim dos tempos em 2012 pode ter sido “plantada” por alguém interessado em plantar medo nas pessoas, para melhor controlá-las. Quem seriam os interessados? Os norte-americanos? É possível.
A tese de que a idéia do fim do mundo foi montada se baseia num fato bem curioso: já notaram quantos filmes retratam o apocalipse imediato. E que todos esses filmes se passam em território norte-americano?
As histórias de filmes como “Armagedom”, “Impacto Profundo”, Independency Day”, “Guerra dos Mundos” ou “O Dia Depois de Amanhã” se passam todos em cidades como Nova York. Nesses filmes são expostas as principais formas do possível fim do mundo que já foram previstas como impacto de meteoros, invasões alienígenas e o aquecimento global.
Vendo assim, 2012, tanto o filme quanto o ano, remetem imediatamente a lucros conseguidos através da exploração do medo coletivo da humanidade com seu próprio fim.
Ou seja, não há evidências de que o mundo vá acabar em 2012 nem em outro ano qualquer. Muito provavelmente, nosso planeta irá durar mais tempo do que podemos prever. Portanto, como dito em linhas anteriores, continuem a pagar suas contas e vistam a nossa camisa: “I Believe in 2013 – Eu Acredito em 2013!”

sábado, 10 de abril de 2010

Diante da violência do trânsito é de suma importância locais apropriados para o lazer


Ainda a respeito da imprudência cometidas no transito de nossa cidade, principalmente nos bairros mais afastados, sinto-me no dever de fazer algumas propostas que, se postas em prática pelos poderes públicos, ajudariam a amenizar a situação.

Não se trata exatamente de algo novo, pois tenho certeza de que as proposições que faço a seguir é do conhecimento de nossos representantes políticos. O que falta, a meu ver, é mais boa vontade e respeito com os cidadãos.

É preciso ampliar as oportunidades de lazer para as crianças, adolescestes, adultos e idosos em lugares apropriados, pois nas ruas eles estão correndo sério risco de vida.

Trata-se, contudo, de criar pelo menos uma área de lazer em cada bairro de nossa cidade, de preferência praças com espaços suficientes para as crianças correrem, andarem de bicicleta, para os jovens conversarem, namorarem, para os idosos baterem papo com seus camaradas, jogar seu dominó, seu gamão.

Cabe primordialmente aos nossos representantes – independente de partido, de estarem na situação ou na oposição – de viabilizarem este projeto, ou melhor, esta urgente necessidade.

Diante do que digo os nossos políticos podem até me julgar demagogo, que falar é fácil, difícil é fazer.
Eu sei que falar é fácil, mas eu não fui eleito, nem me candidatei a nada, portanto estou no meu papel de fiscalizar e falar.

Aos políticos, que se candidataram, fizeram promessas, se elegeram, cabe agora o mais difícil: Fazer.
Então façam!

Ta aí uma idéia, mostrem serviço!