Diante da recente crise internacional da economia, que teve como origem o sistema financeiro norte americano, representantes de vários países do mundo – inclusive do Brasil – Se reúnem em Davos, na Suíça, para discutir a cerca de possíveis ações que possam diminuir os riscos de outras crises como a que vivemos recentemente e cujo a qual os efeitos ainda estão sendo sentidos.
Um dos destaques do evento foi o fato do ministro Celso Amorim ter recebido, em nome do presidente Luis Inácio Lula da Silva, o prêmio de estadistas global que foi entregue pelo ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan.
As opiniões presentes nas discussões em Davos se dividem. Há aqueles que defendem um maior controle dos bancos – a fim de evitar operações arriscadas – e a diminuição do tamanhos dessas instituições financeiras para que a população não fique dependendo do sucesso ou fracasso de tais gigantes. Entre os representantes dessa corrente podemos citar o ministro Guido Mantega, o qual afirma que:
"Eles (os bancos) não gostam disso, é claro que cada um quer fazer o que bem entende. Mas ficou provado que assim não funciona. O setor financeiro, por sua natureza, precisa ser regulamentado"
Porem, os representantes das instituições financeiras discordam da pespectiva da limitação do tamanho e das atividades bancarias. O chefe do banco Barclays Capital, Bob Diamond, afirmou que não via "nenhuma evidência para sugerir que encolher os bancos e diminuí-los seria a resposta".
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