Após a grande repercussão
dos atos em todo o Brasil na quarta-feira (15), as lideranças das principais
centrais sindicais se reuniram hoje, quinta-feira, na sede da UGT, em São
Paulo.
Na pauta, o balanço do dia
15 de março, as reformas do governo e a agenda de luta em abril. O objetivo é
avaliar o movimento e planejar os próximos passos.
A reunião teve a presença
dos presidentes e secretários-gerais das centrais. A CTB foi representada pelos
dirigentes Wagner Gomes (secretário-geral), Aurino Pereira (presidente da
CTB-BA) e Eduardo Navarro (diretor executivo).
A avaliação foi positiva e
todos concordaram que a reforma da previdência é uma pauta que abriu um novo
flanco de luta no movimento sindical e que o momento é de vigilância e
mobilização.
Para Gomes, o ato de ontem
mostrou que o povo está "acordando" e já percebe que, por trás de sua
cosmética oficial, as reformas escondem o fim de direitos consagrados da classe
trabalhadora.
"A hora é de luta e de
construir um abril ainda maior que o mês de março. Nossas estaduais, sindicatos
e Federações devem seguir com o diálogo com suas bases e a conscientização
associada com a luta serão fundamentais para barrar os retrocessos propostos
por esse governo", diz Gomes.
O encontro definiu também
uma agenda para a próxima semana:
Segunda (20) - reunião com
o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, às 10h - pauta reforma trabalhista
Terça, (21) - reunião com o
deputado e presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na parte
da manhã - pauta PL 4302 - terceirização
Quinta (24) - reunião das
centrais para construir a luta no mês de abril
#ALutaContinua
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