domingo, 29 de dezembro de 2013

O Nazismo Velado Aflora como uma rosa maldita após a derrota de Anderson Silva!



Alguns pensam que o nazismo se resume apenas a um tipo de ideologia e de governo, baseado numa falsa ciência que buscava justificar a superioridade da raça ariana, surgido na Alemanha em meados do século passado!

No entanto o nazismo não é só isso!

Infelizmente, essa corrente maligna que macula a historia da humanidade não desapareceu.

Aqui no Brasil o nazismo se encontra velado, embutido, em piadinhas, jargões, e violência física contra negros, mulheres, homossexuais, moradores de rua, nordestinos cometida por indivíduos que se consideram em pedestal bastante acima dos demais seres humanos!

A ideologia nazista encontra-se tão disseminada ao ponto que nem sempre aqueles que a propagam são de fato nazista. Porém, como diria Paulo Freire, muitas vezes oprimido incorpora e ajuda a propagar o pensamento de seu opressor.

Ontem, com a derrota do brasileiro Anderson Silva no UFC, tive o desprazer de presenciar, manifestações explicitas de frases, palavrões, piadinhas de péssimo gosto.
No bar onde eu assistia a luta um cidadão levantou-se, num ímpeto de fúria e alegria, comemorando a derrota do brasileiro, chamando-o de negro acompanhado de outros palavrões.

Nas redes sociais vi péssimos comentários, de estudantes, jovens, ou seja, de onde eu menos esperava. Os jovens que são o futuro desse país?! Senhor! Tem piedade de nós!

Não era apenas contra Anderson Silva que esbravejavam, compartilhavam piadinhas e deflagravam todo tipo de violência! Era contra sujeito simples, de origem humilde, negro que conseguiu vencer todas as barreiras econômicas e sociais e se afirmar num esporte pouco conhecido e discriminado no Brasil antes de sua ascensão.

Ou seja, era contra todos os cidadão negros e pobres desse país, o que também respinga nas demais minorias que lutam por reconhecimento, respeito e igualdade jurídica.

Era o preconceito racial, o ideal de superioridade de castas, o nazismo velado que muitos negam, mas, que infelizmente se revela em momentos assim

sábado, 28 de dezembro de 2013

As metas do PNE:

1. Educação infantil (expansão da creche e universalização da pré-escola)

2. Ensino fundamental (universalização do acesso e conclusão na idade certa)

3. Ensino médio (universalização do acesso e matrícula na idade certa)

4. Educação especial (universalização do acesso e atendimento educacional especializado para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação)

5. Alfabetização na idade certa (8 anos, 7 anos e, ao final do plano, 6 anos)

6. Educação em tempo integral (50% das escolas e 25% dos alunos da educação básica)

7. Qualidade da educação básica (melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB)

8. Elevação da escolaridade de jovens de 18 a 29 anos e diminuição da desigualdade educacional (rural, Norte/Nordeste, 25% mais pobres)

9. Erradicação do analfabetismo e redução do analfabetismo funcional (50%)

10. Educação de jovens e adultos integrada à educação profissional (25% das matrículas do ensino fundamental e médio)

11. Educação profissional de nível médio (triplicar matrículas e assegurar 50% de vagas gratuitas)

12. Educação superior (expansão do acesso, especialmente população 18-24 anos)

13. Qualidade da educação superior e titulação do corpo docente (75% mestres e doutores, sendo 35% doutores)

14. Expansão da pós-graduação (60 mil mestres e 25 mil doutores por ano)

15. Formação de profissionais da educação (inicial e continuada)

16. Formação de professores da educação básica (formação continuada e pós graduação)

17. Valorização dos profissionais do magistério público (remuneração equiparada a demais profissionais)

18. Carreira dos profissionais da educação básica e superior (planos e piso salarial)

19. Gestão democrática do ensino público (básico e superior)

20. Investimento público em educação (10% do PIB)


21. Estimular Produção Científica (4 doutores por cada mil habitantes)

Entidades reclamam pressa na aprovação do Plano Nacional de Educação


O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pelo Senado Federal, foi criticado por entidades da área de educação, que tentarão retomar na Câmara dos Deputados o texto aprovado anteriormente pela Casa. Entre as críticas estão a redução do orçamento da educação pública, a imposição de metas de alfabetização, que pode prejudicar a aprendizagem, e a falta de exigência de clareza na colaboração da União, estados e municípios no financiamento para a educação. Eles reclamam ainda agilidade na tramitação.

“Esse PNE, do jeito que está, vai ter mais chance de ser cumprido porque é ruim. Não adianta fazer um PNE café com leite. Só vai expandir matrícula e não dar padrão de qualidade”, alertou o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direitos à Educação, Daniel Cara. A Campanha é uma rede composta por mais de 200 organizações em todo o Brasil.

O PNE estabelece metas para serem cumpridas em dez anos, entre elas a erradicação do analfabetismo, o oferecimento de educação em tempo integral e o aumento das vagas no ensino técnico e na educação superior. O PNE também estabele que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) seja investido no setor.

O projeto tramita há três anos no Congresso Nacional. Já foi aprovado pela Câmara e, em dezembro, pelo Senado. Como teve modificações, terá que voltar à Câmara dos Deputados. No Senado venceu a versão governista, que, pela análise da Campanha, reduz as responsabilidades da União pela expansão de matrículas e qualidade da educação.

Daniel Cara, que tratou do assunto com alguns líderes partidários na Câmara dos Deputados, disse que a tendência é que seja retomado o texto aprovado pela Casa. Mesmo assim, como a maioria dos deputados é governista, ele não está otimista. (2) “Acho que temos 15% de chance de ter um PNE pra valer”.

No texto atual, o investimento público deve ir para a educação e não para a educação pública, como estava no texto aprovado na Câmara. O argumento do governo é que o dinheiro possa beneficiar programas como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), voltado para matrículas em instituições particulares. Com isso, no entanto, reduz-se o investimento em educação pública, argumentam as entidades contrárias ao texto aprovado no Senado.

Também foram excluídos do texto, as duas novas fontes de financiamento aprovadas pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado: 50% do bônus de assinatura dos contratos de partilha de produção de petróleo e gás e pelo menos 25% dos recursos das compensações financeiras da União, estados, Distrito Federal e municípios, para exploração mineral e de recursos hídricos usados para geração de energia elétrica.

O texto que foi aprovado no Senado também abandonou as metas, aprovadas na Comissão de Educação, de que 40% das vagas nas instituições públicas de ensino superior e 50% das vagas no ensino profissionalizante fossem para alunos de escolas públicas. Estabelece ainda que a partir do sexto ano da entrada em vigor do PNE a alfabetização comece aos 7 anos, reduzindo-se essa idade para os 6 anos a partir do décimo ano de vigência do plano.

“Há o risco de reduzir o parâmetro de qualidade, considerar qualquer tipo de leitura como plenamente alfabetizado”, disse a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz. Ela ressalta que uma má alfabetização em português e matemática tem impacto futuro. “[O PNE] tem várias questões de retrocesso. Todo ano temos resultado ruim em matemática, nas avaliações nacionais e internacionais. O ensino médio está estagnado há dez anos”, disse.

Priscila acrescenta que “o ano termina muito ruim. O Senado deu uma demonstração de fraqueza, mostrando que a educação não é prioridade para o país”.


A presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, ressaltou a demora na tramitação e a urgência na aprovação. “O PNE tem que ser votado assim que o Congresso voltar à atividade”. Ela lembrou que de 17 a 21 de fevereiro será realizada a Conferência Nacional de Educação (Conae), que reunirá, em Brasília, o poder público e a sociedade civil, para discutir a implementação do PNE. “Sem o PNE, vamos ter uma conferência sem sentido, vamos apenas protestar contra três anos de não aprovação do plano”.

Fonte: CTB

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Piso salarial 2014: traição à vista

Governadores e prefeitos pressionam por reajuste menor para piso salarial em 2014

Fonte: blog de Antonio neves


Em breve, a Câmara dos Deputados terá que tomar uma decisão importante a respeito do piso dos professores. Os governadores traidores da educação propõem uma atualização para o reajuste salarial anual que não condiz com o principio da lei - de valorização do magistério - sendo praticamente igual à proposta de reajuste pelo INPC, que quando calculado dará um valor percentual abaixo da média.

A campanha ‘Piso dos Professores (as): deputado (a), estamos de olho no seu voto! Vote contra o INPC. Vote contra a proposta dos governadores!’ foi criada para pedir apoio dos deputados federais - para que não votem contra os interesses da categoria.

A proposta dos governadores é uma maquiagem que apresenta ganho real mínimo e é totalmente contrária ao espírito da lei do piso, que é de valorização dos trabalhadores de educação, no caso, os professores.


Sem dúvida, é fundamental o empenho das entidades no contato com os deputados. “Os trabalhadores de educação do Brasil não vão aceitar que a proposta passe e vão cobrar explicações de votos contra os interesses da categoria”.

Ou seja: vem ai, mais um golpe contra os Professores brasileiros!

Segundo o Dieese, para trabalhador viver bem, salário mínimo deveria ser r$ 2,7 mil

A estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) é de que o salário mínimo para outubro deveria ser R$ 2.729,24, ou seja, 4 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678.


A Pesquisa Nacional da Cesta Básica do Dieese de outubro, divulgada nesta quinta-feira (7), mostra que os gêneros alimentícios essenciais que compõem a cesta básica do trabalhador tiveram aumento em 15 das 18 capitais pesquisadas. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,86%), Curitiba (4,80%), Porto Alegre (4,35%) e Vitória (4,06%). Os decréscimos no valor da cesta ocorreram em João Pessoa (-2,06%), Manaus (-1,23%) e Recife (-0,08%). Essa situação se repete todos os finais de ano, em qeu os preços ficam descontrolados por causa das festas e da entrada no mercado do 13º salário.

Em pleno mês da consciência negra, estudo demonstra permanência de desigualdades salariais entre negros e brancos.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), está lançando hoje, na cidade de São Paulo, um estudo intitulado: Os Negros nos Mercados de Trabalho Metropolitanos”. O estudo demonstra que, infelizmente, em pleno século XXI, ainda se matem as desigualdades salariais entre negros e brancos que ocupam a mesma função.


O estudo reconhece que nos últimos dez anos houve avanços positivos nesse cenário. Porem, apesar de nas áreas metropolitanas, os negros correspondem a 48,2% dos ocupados, mas, em média, recebem por seu trabalho 63,9% do que recebem os não negros.

Próximo encontro regional de jovens da Federação Sindical Mundial do Cone Sul será no Brasil

Nos dias 8 e 10 de novembro ocorreu, em Montevidéu (Uruguai), o 2º Encontro Regional de Jovens da Federação Sindical Mundial do Cone Sul. Além da escolha do Brasil como sede do terceiro encontro da federação, os presentes aprovaram uma tese que pode ser resumida da seguinte forma:

O atual estágio de desenvolvimento do capitalismo cria um quadro marcado por avanços científicos e tecnológicos que seria capaz de solucionar grande parte dos problemas da humanidade. No entanto, estando a serviço do mercado, tal desenvolvimento está apenas a serviços de poucos.

O meio ambiente é cada vez mais negligenciado em favor do consumo e dos lucros de transnacionais que dominam dois terço do comercio mundial.

A maioria dos trabalhadores possuem salários incapazes de satisfazer suas necessidades básicas. Ressaltasse, ainda, as desigualdades entre homens e mulheres que ocupam funções semelhantes, o trabalho e a prostituição infantil, além da vergonhosa existência, em pleno século XXI, de formas de trabalho escravos.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Considerações sobre a onda protestos no Brasil

Os partidos existem para que, através deles, o povo possam ter representações. Agora em politica é assim, quando alguém não ocupa um espaço alguém vem e ocupa. Não existe espaço vazio na politica.

Agora eu pergunto aos que acham que não são necessários partidos políticos: algum de vocês já buscaram ocupar espaço em um partido? Já entraram em um partido e buscaram contribuir com suas ideias ainda que tivessem que bater de frente com aqueles que pensam o contrario?

Se aqueles que se consideram bons não se despuseram a ocupar esses espaços os maus políticos irão ocupar. Não tem como haver politica, num país democrático, sem representações.

Também não se podem dispensar os movimentos sociais, os sindicatos, as lideranças estudantis e nem qualquer outra entidade onde o povo esteja representado. Muito menos se pode negar a palavra a essas entidades e pessoas. Não podemos generalizar a politica, dizer que nenhum politico presta, nenhum partido presta. E podemos sim, se quisermos nos utilizar de argumentos simplista, sem consistência e repetitivos.

Só vejo duas maneiras de se resolver os conflitos humanos. Uma é através da política, que envolve dialogo, argumentos consistentes e convincentes, debate, concordâncias, discordâncias e acordos. Outra é através da força, que envolve violência, uso de armas, guerras, revolução.

Alguém está realmente disposto a uma luta armada? Eu prefiro a politica, que envolve representação, seja em sindicatos, movimentos estudantis, movimentos sociais, ONG’s e, com todo respaldo e legitimidade, os “abomináveis partidos”.

Afinal, se o movimento é do povo como se está dizendo, por que exclui aqueles que representam as bandeiras de lutas populares? E quando eu falo em bandeiras não estou falando de partidos ou movimentos sociais, apenas.

Quando falo em bandeiras de lutas, me refiro às lutas por uma universidade para todos, pelas cotas daqueles historicamente marginalizados, por um serviço publico (educação, saúde, segurança, infraestrutura) de qualidade, por uma reforma agraria e tantas outras reformas de base que esse país carece.

Quero dizer que defendo as bandeiras que estão sendo levantadas, as reivindicações são justas. Mas precisamos ter cuidado: queremos voltar aos governos conservadores, neoliberais, de Collor e FHC? Queremos a volta da inflação que chegou não ao patamar atual de 5%, mas, sim, aos 85% daquele período de governos retrógrados? Afinal, para onde se quer ir?

Afirmo que as reivindicações que estão sendo levantadas já vem há muito tempo sendo defendidas por movimentos sociais e partidos progressista desse país. Essa luta não deve ser propriedade de ninguém, deve ser obra de todos aqueles que se coloquem a disposição da mudança.


Pra concluir, Defendo sim o movimento que por hora acontece, mas, sem anarquismo ou fascismo. Defendo um movimento politico, democrático, aglutinador das forças progressista em torno da construção de um projeto de país mais justo, mais igual, mais humano, um Brasil para todos os brasileiros.

domingo, 16 de junho de 2013

Sobre a redução da maior idade penal




Antes de serem culpadas, a maior parte das crianças e adolescentes são vitimas, e isso não é demagogia, é fato que pode ser constatado a olho nu por qualquer observador responsável. Se a escola, a família e a sociedade não educam as ruas estão aí para oferecer todos os tipos de educação.

Some-se a isso o fato de trata-se de ruas de um mundo perverso, produto de um modelo socioeconômico que não tem sido capaz de oferecer condições dignas de vida e de acessão social a uma significativa cifra de seres humanos que são colocados a margem desse sistema.

Apesar de vivermos os encantamentos de uma época de avanços científicos, tecnológicos e de uma considerável ampliação das liberdades individuais nos países democráticos ainda convivemos com o afavelamento, mendicância, analfabetismo, criminalidade, pobreza extrema e tudo isso se reflete na família, isto é, quando estás existem para crianças e adolescentes.

Não podemos esquecer que as condições imposta pelo ritmo de vida e princípios éticos desse modelo sócio econômico em que vivemos faz com que até mesmo os filhos de pessoas mais abastardas não estejam totalmente a salvo, pois, o que temos visto através da mídia é a participação de jovens de famílias ricas e filhos de celebridades em práticas de crimes, inclusive, crimes hediondos.


Assim a criança se torna adolescente e adulto vivendo em meio a diversos tipos de violência econômica, social, física, sexual e moral. Sinceramente, não é de novas cadeias para menores de idade que precisamos. O que realmente necessitamos – estado, família e sociedade – é de assumirmos coletivamente essa culpa e buscar cuidar direito dos nossos filhos.

sábado, 15 de junho de 2013

PCdoB condena violência policial contra manifestantes em SP

Nota pública

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) condena a truculência da Polícia Militar empregada na manifestação da noite desta quinta feira (13). A repressão da força policial, com cenas de agressões, ferimentos e prisões injustificadas contra os manifestantes transformaram a cidade em um campo de batalha.

O PCdoB defende um transporte público eficiente, de qualidade e mais barato. Para consegui-lo é preciso investimentos contínuos na expansão das linhas ramais de metrô e trens, construção de corredores de ônibus, integração entre modais, a implantação do bilhete único mensal, desoneração de impostos e outras medidas que possibilitam um transporte público mais acessível.

As manifestações contra o aumento da tarifa demonstram uma insatisfação com o preço praticado e a qualidade do serviço. Sempre defendemos o direito à manifestação e a liberdade de expressão. Defendemos a abertura do diálogo entre os movimentos sociais e o poder público para se chegar a um melhor resultado para a população.

Jamil Murad

Presidente do Diretório Municipal do PCdoB de São Paulo

O BONDE DA HISTÓRIA CHEGOU. É HORA DE ASSUMIRMOS A DIREÇÃO!



Não me surpreende a ação da Policia Militar nos movimentos estudantis de São Paulo, Natal ou em qualquer outra luta popular que vier acontecer no Brasil, pois não podemos esquecer que vivemos em um estado burguês. O pior é que não podemos mascarar o fato de que é povo que, de quatro em quatro ano, renova o contrato com este tipo de estado.

A burguesia compra do povo as eleições, elegem os representantes de seus interesses, que organizam o executivo, o legislativo e o judiciário aos seus moldes. A polícia, como órgão mantenedor da ordem necessária ao poder constituído, cabe agir em pró dos interesses das elites que se encontram no comando da nação.

No caso de São Paulo, governado pelo Tucano Geraldo Alckmin (PSDB), e do Rio Grande do Norte, governado pela “democrata” Rosalba Ciarline (DEM), legítimos representantes de interesses neoliberais, privados e conservadores, nada mais natural que, numa débil democracia como a que vivemos, aconteça o que está acontecendo, pois só teremos uma policia do povo no dia em que os trabalhadores, verdadeiros responsáveis pela riqueza brasileira, tomarem as rédeas desse país.

É por pensar assim que vejo algo de muito positivo em tudo o que está acontecendo: O povo indo as ruas novamente.

As várias greves ocorridas em 2012, as manifestações dos trabalhadores do campo e da cidade, a revolta do buzão que se expande por todo país demonstram que o povo está clamando por reformas mais ousadas, que garantam o progresso econômico do país de forma sustentável, mas, sem esquecer de repassar, de modo satisfatório, os merecidos bônus dos trabalhadores.


Portanto, essa crise é um campo fértil para mudança, pois mostra que as pessoas estão querendo um rumo. No entanto, é preciso que não deixemos o bonde da história mergulhar no horizonte. É hora das forças progressistas também abdicarem um pouco de seus individualismos, projetos pessoais, buscando coesão em torno de projetos maiores.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Xôôôô tucano!





Palestrante da III Conferência de Autoridade locais de Periferia, o ex-presidente lula nos trás, em fala proferida hoje em Canoas (RS), a lembrança de um fato não tão distante no tempo, mas, que muitos, principalmente a direita neoliberal, esquecem ou fingem esquecer:

“Eu estava dentro de uma fábrica e não faz muito tempo quando a inflação era de 80% ao mês”, afirmou, referindo-se ao índice registrado na década de 1980, durante o governo do ex-presidente José Sarney (PMDB) [...] Hoje você tem inflação de 5,8% ao ano [em 2012 o IPCA somou 5,84%] e aqueles que foram responsáveis pela inflação de 80% ao mês estão incomodados”, disse o ex-presidente. Mas ele também ressalvou que é “lógico” que quanto menor for o índice, melhor para os trabalhadores, “porque só quem perde com a inflação é aquele que vive de salário” (LULA).

Pois é! Parece muito fácil para o DEM, PSDB e companhia usarem seu horário partidário nos meios televisivos e em todo o aparato midiático que dispõem para atacar o governo Dilma. 

Porém, está direitona que não faz cerimonia em escancarar seus interesses de dar continuidade ao seu programa de liquidação do Brasil nas vitrines do mercado mundial, esquecem de citar o extenso programa privatizações colocado em prática durante toda a década de 90, com destaque para o governo de Fernando Henrique Cardoso. 

Esquecem de citar os índices alarmantes de inflação, a divida externa e o limitado e quase invisível investimento em projetos que viabilizassem o desenvolvimento social e o bem está do povo brasileiro.

Sinceramente, a quem esse povo quer enganar?!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

SINDSERV participará do grito da seca neste terça-feira em natal





A prolongada estiagem que tem atingido o Rio Grande do Norte, assim como boa parte do nordeste, tem causado um quadro preocupante de comprometimento da produção agrícola e pecuária. Proprietários de rebanhos de todo estado têm sofrido com baixas significativas no gado bovino que já chegam a 60%, segundo a FETARN (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte).

Essa situação pode trazer prejuízo não só ao homem do campo, mas, também, àqueles que residem nas cidades, pois, o comprometimento da produção rural acarreta diretamente a alta dos preços dos gêneros alimentícios e a falta de chuva leva a necessidade de racionamento de agua, fatos esses que trás prejuízos indiscutíveis aos que vivem tanto nas zonas urbanas como rurais.

Assim, a FETARN e várias outras entidades sindicais e movimentos sociais participarão, nesta terça-feira, de mais um grito da seca: Sede de agua, sede de direitos.

O movimento sairá do viaduto de Ponta Negra até o Centro administrativo do governo do estado com o objetivo de levar a governadora uma pauta com mais de 50 reinvindicações. Os agricultores lamentam que, apesar de muitos projetos, falta um política concreta de combate a seca, uma vez que boa parte desses projetos não saem do papel.

Entendendo a dimensão da importância desse movimento, que luta pela reversão de quadro que atinge não só aos trabalhadores campo, mas, também, aos da cidade, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caicó (SINDSERV), enviará representantes para participarem do movimento.

Não podemos ficar de braços cruzados enquanto o mundo desaba sobre os nossos pés. Trabalhador que é trabalhador jamais foge ao chamado da justiça humanitária, jamais se curva diante dos descasos e da falta de compromissos dos governos tiranos.

Portanto, o SINDSERV também vai à luta: por sede de água, sede de direitos. Acrescentamos ainda: sede de Justiça.