O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (18) propostas que
reajustam em 5% o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal
(STF) e do procurador-geral da República. A remuneração dos 11 membros
da corte e do chefe do Ministério Público devem passar de R$ 26.737,13
para R$28.059,28. Os projetos seguem agora para sanção da presidente
Dilma Rousseff.
Pela Constituição, os salários do STF são os mais altos do Poder
Público e representam o máximo do que um servidor pode receber
mensalmente. O aumento valeria a partir de 1º de janeiro de 2013 e gera
efeito cascata na magistratura e na procuradoria, já que os salários de
juízes e procuradores são vinculados aos dos ministros do Supremo.
Pela proposta, os ministros e o procurador deverão ter o mesmo
percentual de aumento, de 5%, em 2014 e 2015. Com a sanção do projeto, o
teto salarial do funcionalismo chegará a R$ 30.935,36 em 2015.
O reajuste é menor do que o reivindicado pelo Judiciário e já estava
previsto no Orçamento de 2013. Em setembro, o então presidente do
Supremo, Carlos Ayres Britto, enviou projeto de lei ao Congresso
solicitando ajuste de 7,12% em 2013. Com a aprovação da proposta de 5%
de aumento, o projeto do Supremo foi derrubado.
O percentual é o mesmo que foi autorizado pelo Executivo com várias carreiras do funcionalismo.
Outros aumentos
Outros aumentos
Na sessão desta terça (18), os senadores também aprovaram reajustes para várias outras carreiras do funcionalismo. Em votações rápidas, passaram propostas que beneficiam também servidores do Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União.
Também deverão receber aumento professores e educações federais, diplomatas, procuradores federais e policiais federais.
Projeto que dava aumento a funcionarios ligados à área de Defesa Aérea,
Ciência e Tecnologia, Previdência, Segurança Penitenciária e Meio
Ambiente, foi alterado e deverá ser remetido para nova votação na Câmara
dos Deputados.
Neste ano, em meio a paralisações generalizadas, o governo se
comprometeu a conceder para todo o funcionalismo o mesmo reajuste
uniforme de 15,8%, diluídos em 3 anos (2013 a 2015). A proposta dividiu o
funcionalismo, mas pôs fim às greves, com aceitação por várias
categorias.
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