sábado, 4 de fevereiro de 2012

COMBATER A HOMOFOBIA É INDISPENSÁVEL PARA CONSTRUÇÃO DA ESCOLA DEMOCRÁTICA


Sabe-se que a discriminação sexual, e as diversas formas de violência que a ela se associam, está bastante presente no cotidiano escolar, sendo um mal que precisa ser combatido, pois além de danos físicos, psicológicos e sociais tem sido um dos responsáveis pela evasão dos alunos vitimados.
 
Insultos, piadinhas e até espancamentos contra aqueles que assumem uma opção sexual fora dos padrões “tradicionais” apresentam-se como razões que ajudam a explicar o fato de muitos alunos deixarem a escola, numa atitude de defesa, auto-preservação diante de seqüência de agressões.
 
Dessa forma, em razão de um ambiente escolar agressivo, as vítimas de violência homofóbica acabam desenvolvendo medo da escola, tristeza, depressão. A escola, que deveria ser o lugar da socialização, do provimento de situações interativas e educativas no combate a toda forma de discriminação, ao adotar uma atitude omissa e, portanto, conivente diante da homofobia, torna-se espaço da exclusão social.
 
A origem dos estudantes, muitas vezes imersos a uma cultura machista, além da falta de profissionais capacitados e sensibilizando para enfrentar a temática da discriminação sexual, são fatores que ajudam a entender essa lastimável realidade.
 
Entende-se, portanto, que para a construção de uma escola verdadeiramente democrática faz-se necessário o combate a toda forma de preconceito e, entre elas, a homofobia, capacitando e sensibilizando o corpo docente e demais profissionais da escola a desenvolverem projetos e práticas cotidianas que integre toda a comunidade escolar no enfrentamento e combate a discriminação sexual.

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