quarta-feira, 25 de junho de 2014

Vereador vota contra título de cidadão para cantores da Aviões do Forró

avioesbbb-604x345
A polêmica em torno do Projeto de Decreto Legislativo que concede Título de Cidadão Caicoense aos cantores Xande e Solange da banda Aviões do Forró continua rendendo na Câmara Municipal de Vereadores de Caicó. O PDL foi aprovado na última sessão ordinária da Casa, mas, o vereador José Rangel de Araújo, (PDT), usou uma rede social, nesta segunda-feira, (23), para reafirmar sua posição contrária a concessão da honraria.
Vereador Rangel (PDT)
Quero dizer que votei contra! Reconheço toda a competência da banda, e os grandes eventos realizados em Caicó, inclusive muito bem pagos pelo nosso povo. Não tenho conhecimento de apoios as instituições como abrigos, grupo Reviver, Fundação Belo Amor, Hospitais, e tampouco uma festa grátis. Portanto, ainda não estão credenciados, ao meu ver, nem para receber uma Comenda Vila do Príncipe nem para receber Título de Cidadão. No dia em que essa grande banda de forró do Brasil, prestar de fato, serviços relevantes para Caicó, não só voto, como apresento uma comenda, por reconhecer a importância do seu trabalho em prol do Município de Caicó“, disse.
Mesmo a votação tendo sido feita em conjunto, o vereador José Rangel, que não estava na sessão, ligou para o presidente da Casa, Lobão Filho, e pediu para que fosse registrado em plenário e em ata, o seu voto contrário.

O sistema de Quiosque Hereditário no Reino Encantado de Caicó

 


Uma das heranças mais remotas da nossa história, o sistema das capitanias hereditárias, parecem está bem vivas no modo ideológico como alguns dos nossos representantes na câmara de vereadores concebem a coisa pública.

Isso mesmo! Lembram daquilo que estudamos lá no ensino fundamental, sobre os primórdios da história do nosso país, quando o Rei de Portugal loteou o novo mundo entre os ilustres da nossa antiga metrópole? Lembram que as capitanias hereditárias foram assim chamadas pelo fato poderem ser transmitido de pai pra filho, de geração em geração?

Pois bem! Um projeto semelhante, de autoria do vereador Aldair, foi aprovado no Reino Encantado de Caicó, aonde nada mais parece ser digno de espanto.

O projeto, do digníssimo legislador do PSDC, autoriza a transferência de quiosques e similares para parentes.

Como diria o velho Luís Gonzaga: é de pai pra filho!

Mais o mais interessante não foi a criação do projeto pelo vereador Aldair, e sim, a aprovação por parte de alguns de seus colegas no legislativo municipal o que demonstra, de fato, que há uma concepção que atrela concessão pública a empresa particular a ser submetida, por vassalagem, a um sistema hereditário.

Apesar de já gerar muita polêmica o projeto de lei ainda não pode vigorar, pois falta ainda a sanção real.


domingo, 22 de junho de 2014

Exoesqueleto do Professor Nicolelis deu um chute no traseiro dos detratores do Brasil

Arquivo

De vez em quando, torcer contra o Brasil chega ao limite do ridículo e faz vítimas improváveis. O mais recente alvo dessa babaquice foi Miguel Nicolelis.



Por Antônio Lassance

Dizem os mais espirituosos que, no jogo de abertura da Copa, Brasil x Croácia, quando o lateral Marcelo (tricolor) viu a bola e o goleiro Júlio César (flamenguista) à sua frente, não resitiu e pensou: "quer saber, isso aqui é Fla-Flu" - e mandou a bola para dentro do gol brasileiro.

A piada é ótima porque explora o absurdo de uma situação improvável. Improvável?

Torcer contra o Brasil, por razões que vêm de outros carnavais, é algo mais comum do que se imagina.

Há, de tudo, um pouco. Comemorar o gol da  Croácia é o de menos. Dizer que não vai ter copa e queimar nossa bandeira em praça pública mostraram-se atos isolados, que acabaram surtindo efeito contrário.

Torcida do contra, para valer mesmo, foi aquela feita pelo representante oficial de um grande banco privado brasileiro, feita em Davos (Suíça) e alhures, que declarou enfaticamente torcer para que o país fosse rebaixado pelas agências de classificação de risco - aquelas mesmas que não viram o elefante na sala de estar do capitalismo na megacrise que explodiu em 2008.

De vez em quando, torcer contra o Brasil chega ao limite do ridículo e faz vítimas improváveis.

O mais recente alvo desse tipo de babaquice foi o respeitado neurocientista Miguel Nicolelis - respeitado principalmente lá fora, pois, aqui dentro, sobram detratores.

Nicolelis se apresenta nas redes sociais como cientista e "apaixonado pelo Brasil". Revela, porém, seu defeito de ser palmeirense - ainda assim, uma razão irrelevante para se torcer contra Nicolelis.

Este brasileiro de quem me ufano lidera pesquisas pioneiras que se dedicam a fazer com que pessoas que perderam seus movimentos voltem a andar, a correr, a jogar bola, a ter uma vida com menos limitações. Seu principal projeto tem um sugestivo e emocionante nome: "Andar de novo".

Sua mágica é juntar neurociência, computação e robótica. A combinação foi representada no exoesqueleto levado a campo, na abertura da Copa, para ajudar o paraplégico Juliano Pinto a dar um chute que, simbolicamente, foi o pontapé inicial de muitos avanços.

Mas nada disso mostrou-se suficiente para evitar que Nicolelis fosse alvo dos ataques dos calunistas de plantão, que o acusaram de midiático, perdulário com o dinheiro público, farsante e de criar algo que pode ter futuro uso militar - claro, como a pólvora, o avião, os alimentos enlatados, o satélite, o computador, o telefone celular.

Acredite, Nicolelis foi acusado de "nacionalista" e também de ser um novo Santos Dumont, pejorativamente, por se dizer inventor de algo já inventado - sim, há quem, por aqui, prefira acreditar na lenda de que quem inventou o avião foram os irmãos Wright, aqueles que fabricaram um planador que só decolava catapultado, que teve um voo documentado por uma foto desfocada e de escassas testemunhas.

Até hoje, ninguém conseguiu fazer uma réplica do aeroplano dos irmãos Wright que conseguisse voar, ao contrário do voo perfeito da réplica do 14-Bis, em seu centenário (2006).

A maledicência contra Nicolelis lembra o destino de outro gigante da Ciência do Brasil, Carlos Chagas (1878-1934).

A tripanossomíase americana, popularmente conhecida como Doença de Chagas, em homenagem ao cientista, era um verdadeiro flagelo de várias regiões mais pobres de países de clima tropical.

Chagas descobriu o agente transmissor da doença, descreveu seu ambiente de propagação, seu ciclo evolutivo e, mais importante, salvou muitas vidas.

Como o professor Nicolelis, Chagas era um apaixonado pelo Brasil. Seu filho, Carlos Chagas Filho, também grande cientista, conta em seu livro de memórias que uma das mais marcantes recomendações que recebeu do pai foi a de que conhecesse o Brasil - que fosse para o interior do País, visitasse as localidades mais distantes e pobres. Isso era ciência para os Chagas.

Carlos Chagas, o pai, foi indicado ao Prêmio Nobel e sua descoberta tinha razões de sobra para que ele fosse laureado.

Curiosamente, a principal oposição à indicação de Chagas não vinha da comissão do Nobel, mas de alguns de seus compatriotas do Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos (hoje, Fundação Oswaldo Cruz) e da Academia Nacional de Medicina.

A oposição dos "colegas", que disputavam influência no Instituto, contra o herdeiro natural de Oswaldo Cruz, ia ao ponto de se negar a existência da doença e de se levantar dúvidas sobre a seriedade do trabalho de Chagas.

Essas desavenças chegaram aos ouvidos da comissão do Nobel, que, por via das dúvidas, deixou o ano de 1921 sem a premiação da área para a qual Chagas estava indicado.

Nicolelis, com Santos Dumont e Carlos Chagas, está em boa companhia.

Ao fim e ao cabo, não só os calunistas de Nicolelis, mas a própria Fifa, que desprezou o experimento e foi uma das principais críticas da Copa do Mundo no Brasil, receberam um chute no traseiro, para usar a expressão preferida do cartola Jérôme Valcke.


Foi um chute no traseiro com estilo, VIP, dado de dentro de um exoesqueleto por alguém que quer andar de novo.

sábado, 21 de junho de 2014

Manifesto em apoio ao decreto nº 8.243 – por mais participação e controle social, assine você também!

O decreto presidencial nº 8.243, de 23 de maio de 2014, instituído pela presidente Dilma, mal entrou em vigor e já tem provocado muita polemicas e incomodo entre alguns parlamentares.

A iniciativa do governo federal surgi com o objetivo de organizar, normatizar, ampliar e dar notoriedade aos mecanismos de participação direta dos cidadãos na gestão pública.

Uma vez que a nossa própria constituição norteia-se pelo principio de que todo poder emana do povo, nada mais justo do que ampliar os mecanismos pelos quais o povo possa participar da fiscalização, apresentação de ideias e debates sobre os grandes temas de interesse da nação.

No entanto, o decreto tem sido alvo de criticas raivosas, pois para alguns dos nossos representantes no legislativo ele representa uma ameaça. Isso porque muitos daqueles ilustres senhores, a revelia da sociedade, aprovam e desaprovam leis e projetos como bem entendem.

Tendo em vista, portanto, essa ameaça que por hora ronda esse importante decreto cujo objetivo é de dar mais amplitude a algo que, por direito, já nos é garantido pela constituição, juristas, professores e pesquisadores de todo país organizaram um manifesto nacional em apoio ao decreto nº 8.243.

Assim, se você considera importante que o povo tenha o direito de exercer sua cidadania e participar da gestão daquilo que nos pertence, acesse o link abaixo, confira e assine também o manifesto.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

PNE é aprovado na Câmara e CNTE lutará por dois vetos na Lei

A Câmara dos Deputados concluiu no último dia 3 a votação do PL 8.035/2010, que versa sobre o Plano Nacional de Educação, após três anos e meio de tramitação no Congresso.Dos dois pontos pendentes de votação nessa terça-feira, um foi aprovado pelo plenário e outro retirado da pauta. Em outra frente de luta, a CNTE e seus sindicatos filiados mobilizarão as comunidades escolares para pressionar a elaboração democrática e a aprovação dos planos locais.


A vitória da sociedade ficou por conta da incorporação do Custo Aluno Qualidade (inicial e permanente) com a devida complementação da União, mecanismo que deverá ser regulamentado pelo Congresso nos próximos dois anos. Por outro lado, os parlamentares optaram por abrir mão do financiamento público exclusivamente para a educação pública, possibilitando repasses a entidades privadas nos termos da redação aprovada pelo Senado para o art. 5º, § 4º do projeto de PNE.

Na semana anterior, por ocasião da votação do texto base do PNE, a Câmara já havia incorporado a estratégia 7.36 do Senado, a qual contraria a perspectiva de uma escola pública, democrática e de qualidade para todos/as. O dispositivo consolida a lógica de uma meritocracia perversa para as escolas públicas - dada as diferentes realidades sociais dos estudantes e a necessidade de valorização das carreiras dos trabalhadores escolares -, devendo ter resultados contraproducentes no processo escolar.

Em razão dessas questões prejudiciais, o Conselho Nacional de Entidades da CNTE aprovou a realização de campanha pelo veto presidencial ao parágrafo 4º do art. 5º do projeto de lei do PNE - a fim de prevalecer o comando da meta 20, que destina 10% do PIB para a educação pública - e também à estratégia 7.36, pelas razões acima expostas.

Em outra frente de luta, a CNTE e seus sindicatos filiados mobilizarão as comunidades escolares para pressionar a elaboração democrática e a aprovação dos planos estaduais, distrital e municipais de educação, dentro do prazo definido pelo PNE - 1 ano após a vigência da lei federal.

Os planos infranacionais devem pautar os temas do PNE, porém as metas, as estratégias e as correspondentes ações podem e devem ser mais ousadas que a do plano nacional. Dentre os desafios, destaques para o incremento no financiamento - devendo, ao menos, cada unidade federada dobrar o atual investimento na educação em relação ao PIB local - e para a regulamentação da gestão democrática, dos planos de carreira para todos os trabalhadores escolares, do aprimoramento das instâncias de controle social sobre as verbas públicas, do acesso à formação profissional inicial e continuada para professores e funcionários e do regime de contratação permanente de profissionais pelas redes de ensino.

Sobre este último ponto, o PNE estabeleceu prazo de até três anos para que as redes de ensino incorporem 90% dos/as professores/as nos quadros permanentes de servidores públicos e, no mínimo, 50% dos funcionários da educação.

Não obstante os pontos que serão alvo da campanha pelos vetos presidenciais, a CNTE considera que o novo Plano Nacional de Educação eleva o patamar de luta dos/as trabalhadores/as em educação e da sociedade por escola pública de qualidade para todos/as, razão pela qual a mobilização dos atores educacionais deve concentrar-se na implementação integral do PNE em todas as redes escolares.

Dentre as principais pautas para o próximo período, além das citadas acima, estão a regulamentação do sistema nacional de educação, em até dois anos, a aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional, em até um ano, a realização do censo dos funcionários da educação, a universalização das matrículas escolares dos estudantes de 4 a 17 anos, com atenção especial à expansão das creches públicas, ao combate do analfabetismo com a consequente elevação da escolaridade da população jovem e adulta do país, além da ampliação das vagas públicas na educação técnica profissional e no ensino superior e a implementação do CAQi e CAQ como referencial para as políticas de melhoria da qualidade da educação e de valorização de seus profissionais.

A CNTE aproveita para parabenizar seus sindicatos filiados e os demais parceiros pela luta que garantiu avanços importantes no projeto original do PNE, mesmo com todo o atraso na tramitação, bastante prejudicial do ponto de vista da urgência em se garantir o pleno direito ao acesso e à aprendizagem dos estudantes na escola pública.


Em breve, a CNTE publicará uma avaliação do PNE contendo a posição da Entidade sobre todos os pontos da futura Lei que norteará as políticas públicas educacionais na próxima década no país.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Educação: Entre a teoria e a prática

Por Mauricio Pestana

Um dos fatos que marcaram o mundo acadêmico recentemente foi a notícia de que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso receberia o título de doutor Honóris Causa pela Universidade de Telavive, em Israel, uma das Instituições de Ensino mais respeitadas do mundo. FHC é o primeiro Latino Americano a receber tal honraria. 



O fato me fez refletir sobre algo inevitável: comparar, principalmente na área da educação, que estão em voga os resultados obtidos pelo professor doutor FHC, nos oito anos em que foi presidente do país, contra também os oito anos a frente da presidência do Brasil do operário Luiz Inácio Lula da Silva, com apenas o seu 4º ano primário.

Mesmo com todo o discurso vigente que aponta a necessidade de maior investimento educacional e da necessidade de importar mão de obraespecializada em função do avanço da economia pela ausência de profissionais qualificados em algumas áreas, foi exatamente no governo Lula que ouve o maior salto quantitativo e qualitativo na educação de todos os tempos no Brasil.

Não há registro em nossa história de outro período onde se tenha criado tantas universidades federais e escolas técnicas como entre 2002 e 2010. Neste mesmo período foram criados ou impulsionados outros programas de inclusão e democratização de vagas nas universidades, como o SISU e as cotas sociais e raciais, além do ProUni, que foi, destacadamente, o maior programa de inclusão social e racial na educação superior. Em números absolutos beneficiou cerca de 1.3 milhões de estudantes, número próximo da metade da população do Uruguai.

Pode-se afirmar que essa diferença acentuada na forma de governar principalmente na área de educação entre FHC e Lula se deve ao fato de que a elite intelectual do Brasil sempre privilegiar a educação dos seus pares. Foi assim durante os 380 anos de escravização negra e também em todo o século 20. E foi preciso a ascensão à presidência de um operário sem formação acadêmica para essa história começar a mudar de forma radical.

Esperamos que esses avanços em breve nos levem muito além de títulos Honoris Causa, quem sabe um Nobel, título esse que o país, com seu perfil de elite acadêmica, nunca conquistou. 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Na integra: Apelo público que condena conduta de Joaquim Barbosa (Ministro do STF)

APELO PÚBLICO AO STF, EM DEFESA DA JUSTIÇA E DO ESTADO DE DIREITO


Senhores ministros,


O Brasil assiste perplexo à escalada de arbitrariedades cometidas pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.

Já não se trata de contestar o resultado do julgamento da chamada AP 470 – embora muitos de nossos pátrios juristas ainda discutam inovações polêmicas daquele julgamento, como a chamada “teoria do domínio do fato”, por substituir a presunção de inocência pela presunção de culpabilidade.

O Presidente do Supremo Tribunal Federal, ao invés de cumprir as decisões dessa Suprema Corte, nega direitos a alguns sentenciados, desrespeitando a decisão do próprio pleno do STF e a jurisprudência do STJ quanto ao cumprimento do regime semiaberto. Com isso ameaça levar ao caos o sistema prisional brasileiro, pois, aceito o precedente, cria-se jurisprudência não somente em desfavor dos presos e sentenciados, mas contrária ao espírito democrático que rege as leis de execução penal, inclusive.

É o caso de sua exigência de cumprimento em regime fechado de um sexto da pena de réus condenados a uma sanção a ser iniciada no regime semiaberto. Adotada, à revelia de entendimento do pleno desse Supremo Tribunal Federal, tendo como alvo os sentenciados, todos ao regime semiaberto, inclusive Delúbio Soares, João Paulo Cunha, José Dirceu de Oliveira e Silva e José Genoíno, levará angustia e desespero não somente a eles e seus familiares, mas a dezenas de milhares de famílias de sentenciados que cumprem penas em regime semiaberto, trabalhando para sustentar suas mães, esposas e filhos.

É preciso que o plenário do Supremo Tribunal Federal impeça a continuidade dessa agressão ao Estado de Direito Democrático.

Concitamos, portanto, os Senhores Ministros integrantes dessa Corte Constitucional de Justiça a que revejam e corrijam tal violação de direitos praticada pelo Exmo. Sr. Presidente do STF, acatando o agravo impetrado pelos advogados dos réus.

O desrespeito aos direitos de um único cidadão coloca em risco o direito de todos, e o Brasil já sofreu demais nas mãos de quem ditava leis e atos institucionais, atacando os mais elementares direitos democráticos.

Os signatários:

Adriana Facina, antropóloga / Museu Nacional
Adriana Nalesso, vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
Adriano Diogo, deputado estadual PT/SP
Alessandra Dadona, Secretaria de Movimentos Populares e Políticas Setoriais
Alex Martins, Presidente da OAB de Volta Redonda – RJ
Alexandre Cesar Costa Teixeira, coordenador do Núcleo do Barão de Itararé do RJ
Aline Amorim Cavalcanti Rolandi, bancária
Aline Sasahara, documentarista
Alípio Freire, jornalista
Almir Aguiar, presidente Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
Altamiro Borges, jornalista
Aluisio Almeida Schumacher, professor universitário e economista
Alvaro Luis Carneiro, Jornalista
Ana Corbisier, socióloga
Ana Laura dos Reis Corrêa, professora da Universidade de Brasília.
Ana Maria dos Santos Cardoso, educadora social
Ana Maria Müller, advogada
Ana Perugini, deputada estadual PT/SP
Ana Rita, senadora PT/ES e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal
André Klotzel, diretor e roteirista cinematográfico
André Rota Sena, advogado
André Tokarski, secretário de juventude do PCdoB
André Tomio Lopes Amano, pós-graduando da FFLCH/USP
Andrea Maria Altino de Campos Loparic, Profa. Senior do Dep. de Filosofia FFLCH/USP
Andrei Koerner, professor do depto. de Ciência Política IFCH-Unicamp
Aníbal Diniz, senador PT/AC
Anselmo de Jesus, deputado federal PT/RO
Antonio Martins, jornalista
Antonio Mentor, deputado estadual PT/SP
Antonio Neiva, membro do diretório estadual PT-RJ
Antonio Othon Pires Rolim, economista
Araken Vaz Galvão, escritor
Armando Boito, professor de Ciência Política da Unicamp
Arthur Poerner, escritor, jornalista e advogado
Artur Bruno, deputado federal PT/CE
Artur Henrique da Silva Santos, secretário municipal do Trabalho da Prefeitura de São Paulo
Artur Scavone, jornalista
Aton Fon Filho, advogado
Beatriz Labaki, socióloga
Bepe Damasco, jornalista
Beth Sahão, deputada estadual PT/SP
Campos Machado, deputado estadual e líder PTB/SP
Carina Vitral, presidenta da União Estadual dos Estudantes de São Paulo
Carlos Alberto Valadares, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação
Carlos Augusto Abicalil, ex-deputado federal PT/MT, mestre em gestão de políticas públicas
Carlos Enrique Ruiz Ferreira, professor universitário
Carlos Gilberto Pereira, metalúrgico aposentado e anistiado político
Carlos Lungarzo, professor titular aposentado da Unicamp
Carlos Neder, deputado estadual PT/SP
Carlos Odas, Coordenador de juventude do governo do Distrito Federal
Cassio Nogueira da Conceição, membro da Executiva Nacional da JPT e do Diretório Nacional do PT
Celso Horta, jornalista
Chico César, cantor
Chico Diaz, Ator
Cid Barbosa Lima Júnior, engenheiro civil
Cilene Marcondes, jornalista
Clarisse Abujamra, Diretora de Teatro
Cláudio José Oliveira, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói
Conceição Aparecida Pereira Rezende, psicóloga
Consuelo de Castro, dramaturga
Dalva Figueiredo, deputada federal PT/AP
Danilo Camargo, advogado
Danilo Vianna Lopes, vice-presidente nacional da União Brasileira de Estudantes Secundaristas
Darby Igayara, presidente CUT-RJ
David Stival, professor universitário
Débora Duboc, atriz
Décio Lima, deputado federal PT/SC
Denise Paraná, jornalista
Dermeval Saviani, professor emérito da UNICAMP e pesquisador emérito do CNPq.
Dilson Marcon, deputado federal PT/RS
Dr. Rosinha, deputado federal PT/PR
Durval Ângelo, deputado estadual PT/MG e presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG
Edison Munhoz, membro da executiva Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro
Edison Tessele, advogado
Edson Santos, deputado federal PT/RJ
Eduardo Fagnani, economista e professor do Instituto de Economia da Unicamp
Eduardo Suplicy, senador PT/SP
Elói Pietá, ex-prefeito de Guarulhos
Elzira Vilela, médica
Emilia Maria Mendonça de Morais, professora aposentada da UFPB Recife – PE
Emilia Viotti da Costa, Professora Universitária – USP e Universidade de Yale (USA)
Emir Sader, sociólogo
Enio Tatto, deputado estadual PT/SP
Enzo Luis Nico Jr, geólogo
Eric Nepomuceno, escritor
Erik Bouzan, estudante de Gestão de Políticas Públicas- USP e secretário municipal da JPT
Erika Mazon, jornalista
Erminia Maricato, arquiteta e urbanista
Esther Bemerguy de Albuquerque, economista
Fábio Lau, jornalista e editor de Conexão Jornalismo
Fátima Cleide, servidora pública e ex-senadora PT/AC
Felipe Lindoso, antropólogo
Fernando Morais, jornalista e escritor
Fernando Nogueira da Costa, economista
Fernando Pacheco, economista
Gaudencio Frigotto, professor da UERJ
Geniberto Campos, médico cardiologista
Geraldo Cruz, deputado estadual PT/SP
Gerson Bittencourt, deputado estadual PT/SP
Gilberto Nahum, jornalista
Gilson Caroni Filho, professor universitário
Glauber Piva, produtor cultural
Guiomar Silva Lopes, médica e coordenadora de políticas para idosos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo
Guto Pires, jornalista
Hamilton Pereira, deputado estadual PT/SP
Hélcio Antônio Silva, deputado federal PT/SP
Heloísa Fernandes, socióloga
Henrique Fontana, deputado federal PT/RS
Hersch Basbaum, escritor
Herta Vicci Pidner, professora universitária
Hildegard Angel, jornalista
Hugo Carvana, ator
Humberto Costa, senador PT/PE
Iara Bernardi, deputado federal PT/SP
Inácio Arruda, senador do PCdoB/CE
Iriny Lopes, deputada federal PT/ES
Izaias Almada, escritor e dramaturgo
Jacy Afonso – Executiva CUT Nacional
Jaime Cesar Coelho, Professor
Jean Tible, professor
Jefferson Lima, secretário Nacional de Juventude do PT
João Antonio de Moraes, presidente da Federação Única dos Petroleiros
João Batista Barbosa Silva, membro do PT/PA
João Capiberibe, ex-governador do Amapá e senador PSB/AP
João Cyrino, Conselheiro Universitário da UFG e Diretor do DCE-UFG
João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical
João Paulo Lima, deputado federal PT/PE
João Paulo Rillo – Dep Estadual PT/SP
João Paulo Soares, jornalista
João Pedro Stédile, coordenador do MST e Via Campesina Brasil
João Vicente Augusto Neves, advogado e secretário de Assuntos Jurídicos e da Cidadania de Franco da Rocha/SP
João Vicente Goulart, presidente do Instituto João Goulart
Joceli Jaison José Andrioli, coordenador nacional do MAB (Movimento de Atingidos por Barragens)
José Antonio Garcia Lima, membro da executiva CUT-RJ
José Augusto Valente, engenheiro
José Ivo Vannuchi, advogado e ex-prefeito São Joaquim da Barra – SP
José Luiz Deu Roio, consultor
José Maria Rangel, presidente do Sindicato dos Petroleiros do Norte-Fluminense
José Roberto Pereira Novaes, professor UFRJ
José Zico Prado, deputado estadual PT/SP
Julia Helena Barbosa Costa Afonso, estudante
Juliana Borges da Silva, secretária Municipal de Mulheres do PT São Paulo
Juliana Cardoso, vereadora PT/SP
Júlio Turra, membro Comissão Executiva Nacional da CUT
Ladislau Dowbor, economista
Lafaiete Neves, professor aposentado da Universidade Federal do Paraná
Laura Tavares, Professora
Laurindo Lalo Leal Filho, jornalista e professor
Lauro César Muniz, dramaturgo
Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor
Leopoldino Ferreira de Paula Martins, Coordenador do Sindicato dos Petroleiros/MG e diretor da FUP
Leopoldo Vieira, servidor público
Lia Ribeiro, jornalista
Ligia Chiappini Moraes Leite, profa. aposentada da FFLCH USP
Ligia Deslandes – Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Rio de Janeiro
Lilian Ribeiro, advogada
Lincoln Secco, professor titular do Departamento de História/USP
Luciana Santos, deputada federal e vice-presidenta nacional do PCdoB
Luciano D’Angelo, professor
Lucila Chebel Labaki, professora Unicamp
Lucy Barreto, produtora cultural
Luis Antonio Souza da Silva, presidente Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Rio de Janeiro
Luiz Carlos Barreto, cineasta
Luiz Carlos Barros Bettarello, médico
Luiz Carlos Gomes, físico e professor doutor da USP
Luiz Claudio Marcolino, deputado estadual PT/SP
Luiz Couto, deputado federal PT/PB
Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado
Luiz Fernando Lobo, ator e diretor
Luiz Roberto Simon do Monte, ex-vereador
Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, publicitário
Marcelo Magalhães, publicitário
Marcelo Rodrigues, membro da direção da CUT-RJ
Marcelo Santa Cruz, advogado, militante dos direitos humanos e vereador de Olinda pelo PT
Marcia Miranda, educadora popular, cofundadora e consultora do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis
Márcio Macêdo, deputado federal PT/SE
Marcio Meira, antropólogo
Marco Aurélio de Souza, deputado estadual PT/SP
Marco Aurélio Weissheimer, jornalista
Marcos Del Roio, professor da Unesp
Margarida Salomão, deputada federal PT/MG
Margret Althuon, economista
Maria Aparecida Antunes Horta, professora
Maria Aparecida da Silva Abreu, secretária nacional de Combate ao Racismo do PT
Maria Aparecida de Jesus, Chefe de gabinete do Deputato Estadual Durval Ângelo
Maria Aparecida Dellinghausen Motta
Maria Cecília Velasco e Cruz, professora doutora da UFBA
Maria Cristina Fernandes de Oliveira, contadora e assessora parlamentar
Maria da Conceição Tavares, Economista
Maria da Piedade Peixoto dos Santos
Maria do Carmo Lara, Ex-prefeita de Betim MG
Maria do Socorro Diógenes, Professora
Maria Fernanda Coelho, servidora da Caixa
Maria Fernanda Seibel, advogada
Maria Inês Nassif, jornalista
Maria José Silveira, escritora
Maria Lucia Alves Ferreira, produtora cultural
Maria Lúcia Prandi, deputada federal PT/SP e presidente do Diretório Municipal do PT de Santos/SP.
Maria Luiza de Carvalho Armando, professora aposentada da UFRGS
Maria Luiza Franco Busse, Jornalista
Maria Luiza Tonelli, advogada e professora
Maria Regina Sousa, aposentada Piauí
Maria Silvia Portela de Castro, socióloga
Marilena Chauí, filósofa
Marilia Guimarães, Presidente da Rede Internacional de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em defesa da Humanidade – Capítulo Brasileiro
Marilza de Melo Foucher, jornalista e economista
Markus Sokol, membro Diretório Nacional – PT
Marlos Bessa Mendes da Rocha, Professor associado da UFJF
Michel Chebel Labaki Junior, engenheiro
Mina Nahum, aposentada
Misa Boito, membro Diretório Estadual – PT/SP
Morgana Eneile, gestora cultural e assessora parlamentar da comissão de cultura Alerj
Nelson Canesin, sociólogo
Nelson Pellegrino, deputado federal PT/BA
Osmar Prado, ator
Padre Ton, deputado federal PT/RO
Padre João, deputado federal PT/MG
Paulo Faria – Dramaturgo e Diretor de Teatro
Paulo Paim, senador PT/RS
Paulo Roberto Feldmann, economista e professor da USP
Paulo Roberto Ribeiro, jornalista
Paulo Serpa, antropólogo
Pedro Martinez, estudante de Direito
Pio Perreira dos Santos, Médico
Policarpo, deputado federal PT/DF
Regina Elza Solitrenick, médica
Regina Galdino, diretora teatral
Regina Célia Reyes Novaes, professora UFRJ
Renan Alencar, presidente da UJS
Renata Silveira Corrêa, economista
Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB
Renato Simões, deputado federal PT/SP
Ricardo Abreu, secretário de Relações Internacionais do PCdoB
Ricardo Gebrim, advogado, Consulta Popular
Roberto Requião, ex-governador do Paraná e senador PMDB/PR
Rodrigo de Sousa Soares, advogado
Rogério Sottili, secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo
Ronald Luiz dos Santos, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes
Roque Barbieri, deputado estadual PTB/SP
Rose Nogueira, Jornalista e defensora dos Direitos Humanos
Roseli Coelho, socióloga, professora Escola de Sociologia e Política
Rubem Murilo Leão Rego, professor livre docente da Unicamp
Rui Falcão, deputado estadual PT/SP e Presidente Nacional do PT
Samara Carvalho, bancária
Samuel Pinheiro Guimarães, diplomata
Sebastião Velasco e Cruz, professor titular do Departamento de Ciência Política da Unicamp
Sérgio Magalhães Gianetto, presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro
Sergio Mamberti, ator
Sergio Muniz, documentarista
Silas Cardoso de Souza, advogado
Silvana Barolo, socióloga
Silvia Contreras, socióloga – BH/MG
Simão Pedro Chiovetti, sociólogo, deputado estadual PT/SP e Secretário Municipal de Serviços da PMSP
Solange de Souza, historiadora do CEDEM/ Unesp
Stella Bruna Santo, advogada
Suzana Guerra Albornoz, escritora e professora universitária
Syr-Daria Carvalho Mesquita, coordenadora geral da Articulação de Lésbicas – Artlés
Takao Amano, advogado e membro da Comissão da Verdade da OAB/SP
Tania Cristina Barros Aguiar
Tania Nahum, advogada
Tata Amaral, cineasta
Tatiana Oliveira, cientista política e militante da MMM-RJ
Telma de Souza, deputado estadual PT/SP
Teresinha Pinto, PT/SP
Theotonio dos Santos, economista
Thiago Barreto, secretário executivo adjunto da ABRASCO
Thiago Rogerio Kimura, estudante
Thomaz Ferreira Jensen, economista
Tito – deputado estadual PT/SP
Toni Reis, secretário de educação e ex-presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais)
Tuca Moraes, atriz e produtora
Úrsula Prudente Oliveira , membro da Frente Popular de Lutas – Barra Mansa, RJ
Vagner Freitas, presidente da nacional da CUT
Valéria Moraes, economista
Valmir Assunção, deputado federal PT/BA
Vanessa Grazziotin, senadora PCdoB/AM
Venício A. de Lima, professor universitário e jornalista
Vera Claudino, secretária
Vicente Candido, deputado federal PT/SP
Vicente Paulo da Silva, deputado federal PT/SP e líder do PT na Câmara
Virgílio de Mattos, Professor MG
Virna Pereira Teixeira, professora e membro do Diretório Nacional do PT
Vitor Carvalho, membro da executiva da CUT Nacional
Vitor Quarenta, secretário geral da União Estadual dos Estudantes de São Paulo
Wadih Damous, advogado
Wagner Homem, Escritor
Walnice Nogueira Galvão, professora de letras/USP
Wanderley Guilherme dos Santos, professor titular de Teoria Política (aposentado) da UFRJ
Waquíria Leão Rêgo, professora Titular de Teoria Social IFCH – Unicamp
Washington Luiz Cardoso Siqueira, presidente do diretório estadual do PT-RJ
Wellington Dias, Senador PT/PI
Wesley Caçador Soares, médico
Wilma Ary, jornalista
Wolf Gauer, diretor de cinema
Zé de Abreu, ator
Zenaide Lustosa, funcionária pública federal

Fonte: Carta Maior