sábado, 20 de abril de 2013

Sobre a postura dúbia do PMDB-RN





Ou se está a favor de um governo que prioriza políticas de geração de emprego, de redistribuição de renda e ações sociais que, além de estimular a economia, contribuem para melhoria da qualidade de vida das pessoas (a exemplo dos 10 anos de governo progressista da era Lula e Dilma; ou se está a favor de um modelo de gestão retrógado, patrimonialista e que pouco tem contribuído para melhoria da qualidade de vida do povo para o qual governa, a exemplo desse que por hora se encontra em vigência no nosso estado.

No plano nacional, o PMDB é um dos principais aliados do governo Dilma, que através de políticas como Minha Casa Minha Vida, Plano de Ações Articuladas, Programa Bolsa Família, Brasil Carinhoso (além de tantos outros) tem contribuído para gerar esse atual estado de bem-estar de grande cifra da população brasileira.

Porém, na esfera local, o PMDB tem caminhado lado a lado com o DEM, do senador José Agrepino, da governadora Rosalba e de uma gestão desastrosa que tem contribuído para o atual estado de caos que caracteriza a educação, a saúde e a segurança do nosso estado.

Dizer que o governo de Rosalba é positivo é o mesmo que pedir aplausos para o fato da saúde do nosso estado está em estado de calamidade pública; para a violência, o tráfico de drogas, os assaltos, assassinatos cujos índices são ainda alarmantes; para o sucateamento de presídios como Pereirão; para o abandono do homem do campo, que pena diante da seca e da falta de políticas significativas que viabilizem, pelo menos, salvar seu gado.

Penso que, diante da postura duvidosa dos pmdbistas potiguares, é preciso que os diretórios nacionais do PMDB e do PT dialoguem e busquem uma solução para esse jogo duplo que acontece no nosso estado. Em minha opinião, seria preciso que os ptistas chegassem para a turma do PMDB potiguar e questionassem: E aí? De que lado vocês realmente estão?

O PMDB tá em divida com seus eleitores, devem coerência e racionalidade na sua postura política.

Não dar pra ascender uma vela pra Deus e outra pra Satanás. Decidam-se!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ambientalista acredita que agricultura do Seridó não produzirá mais nada a partir de 2028

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Para o ambientalista popular Francisco Elpídio de Medeiros (foto), mais conhecido como Chico Elpídio, nos próximos 15 anos a região do Seridó poderá deixar de produzir alimentos que dependem do solo, como por exemplo, feijão, arroz, milho e demais produtos que estão presentes nas mesas do seridoense.
 
O Blog do Marcos Dantas procurou entender do próprio Chico Elpídio quais os critérios usados para chegar a tal conclusão. Elpídio explica: “primeiro é o Êxodo Rural, depois a ausência do jovem nas atividades do campo e depois, a maneira equivocada como vem sendo tratado o solo seridoense”, disse.

Chico apresenta um dado preocupante e até então desconhecido da maioria das pessoas da região. A grande maioria dos homens e mulheres que fazem a economia rural circular no Seridó ultrapassa os 60 anos de idade, com uma margem otimista de mais ou menos 10 anos de trabalho, antes de serem vencidos pelo cansaço físico, a idade e em muitos casos os problema de saúde.

Quem vai dar seqüência a nossa agricultura familiar, que mesmo com todas as dificuldades ainda é quem mantêm as pessoas na Zona Rural? O jovem não se sente atraído para permanecer morando no sítio, e isso é um reflexo da falta de políticas agrícolas, isso em todas as esferas governamentais”, reclama. Para Chico Elpídio, que nasceu e se criou no Distrito da Palma a ação cruel como se trata o solo também vem sendo fundamental para a decadência da agricultura. “Uma roça que produzia 1.600 quilos de feijão, hoje só produz 200 quilos. Não se trata o solo da forma adequada, e hoje o uso do trator, condenado por todos os agrônomos, é quem reina na região do Seridó”, destacou.

FONTE: BLOG DE MARCOS DANTAS

quinta-feira, 18 de abril de 2013

II Seminário de Formação Sindical do SINDSERV-CAICÓ

SINDICATO DE SERVIDORES VAI REALIZAR SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL

Por Professor Antonio Neves



O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caicó vai realizar nos dias 23, 24 e 25 de abril o III Seminário de Formação Política e Sindical para todos os servidores públicos do município de Caicó. Na pauta: debates, palestras, lançamento de campanhas sindicais e a agenda da Semana Nacional de Promoção e Defesa da Educação e da Escola Pública que reivindica os 10% do PIB e os 100% dos royalties do petróleo para a educação, aprovação e aplicação do Plano Nacional da Educação e da Convenção 151 da OIT, Piso Salarial, Carreira e Jornada de Trabalho.

Em Caicó o Seminário acontecerá no Salão de eventos do CDS (ao lado da igreja de São José) a partir das 14 horas do dia 23 e seguirá até a manhã do dia 25.

Este ano a Regional do Sinte, a CUT-RN e a Fetam-RN estarão participando do evento como parceiros.

Devido à 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública convocada pela CNTE, os Professores e servidores da educação municipal e estadual estarão com suas atividades escolares paralisadas neste mesmo período.

Ainda no seminário que o Sindserv. estará realizando, será discutido a situação da educação e do funcionamento das escolas municipais de Caicó.

Acesso à educação infantil ainda é desigual, aponta secretaria

 


O ingresso das crianças na educação infantil é desigual e varia de acordo com a renda. É o que mostra os dados da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República apresentados no Seminário Internacional Marco Legal da Primeira Infância, promovido pela Câmara dos Deputados.

 Em 2011, 45% das crianças mais ricas frequentavam creches; entre as mais pobres, o acesso foi quase quatro vezes menor.

Segundo os números da SAE, em 2011, 45% das crianças com até três anos de idade das famílias 10% mais ricas frequentavam creches. Entre as famílias 10% mais pobres, o acesso à educação foi quase quatro vezes menor, alcançando cerca de 12%. Ao longo do tempo, o aumento do acesso também foi desigual. De 2001 a 2011, entre os 10% mais ricos, houve aumento de 14 pontos percentuais em relação ao número de crianças em creches. Já entre os 10% mais pobres, esse crescimento foi menos da metade: 6 pontos percentuais.

De acordo com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, depois do Brasil Carinhoso, a porcentagem de crianças com até 6 anos em extrema pobreza caiu de 13,3% para cerca de 3%, diminuindo quatro vezes. O programa, que garante renda mínima de R$ 70 por integrante de família com crianças e jovens até 15 anos, foi ampliado em novembro passado. Foram 2,8 milhões de crianças que saíram da extrema pobreza.

Para que a defasagem escolar fosse corrigida, foram tomadas algumas providências como o aumento em 66% do valor repassado para a merenda escolar e a antecipação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para cada vaga aberta em creches.

"Antes, demorava-se dois anos para que esse repasse fosse feito, e nesse período as escolas ficavam sem auxílio federal. Agora, registrando-se a vaga, o recurso é repassado", explica a ministra. Além disso, as creches com beneficiários do Programa Bolsa Família recebem recurso adicional de 50% para cada aluno.

As medidas, no entanto, muitas vezes não chegam aos municípios por desconhecimento, segundo o diretor presidente da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Eduardo Queiroz. A fundação trabalha desenvolvendo com municípios projetos para melhorar o atendimento tanto na saúde quanto na educação da primeira infância. “Muitos prefeitos desconhecem os recursos disponíveis. A política é criada e não chega na ponta”, diz.

O seminário continua até esta quinta-feira (17). A partir das discussões, a Câmara dos Deputados vai criar uma Comissão Especial da Primeira Infância, que deve elaborar um novo marco legal para a faixa etária. O marco deve complementar o Estatuto da Criança e do Adolescente e, segundo o deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS), um dos organizadores do seminário, deve ser votado até o final do ano.

Fonte: Brasil de Fato

Professor demonstra manipulação de O Globo sobre Venezuela



GLOBO ATACA GOVERNO VENEZUELANO COM DADOS MANIPULADOS

Por  Victor Leonardo de Araújo

Prezada Senhora Sandra Cohen

Editora de Mundo de O Globo

Já é sabido que o jornal O Globo não nutre qualquer simpatia pelo governo do presidente venezuelano Hugo Chávez, e tem se esforçado a formar entre os seus leitores opinião contrária ao chavismo – por exemplo, entrevistando o candidato Henrique Caprilles sem oferecer ao leitor entrevista com o candidato Nicolás Maduro em igual espaço. Isto por si já é algo temerário, mas como eu não tenho a capacidade de modificar a linha editorial do jornal, resigno-me. O problema é que o jornal tem utilizado sistematicamente dados um tanto quanto estranhos na sua tarefa de formar a opinião do leitor. Sou professor de Economia da Universidade Federal Fluminense e, embora não seja “especialista” em América Latina, conheço alguns dados sobre a Venezuela e não poderia deixar de alertá-la quanto aos erros que têm sido sistematicamente cometidos.

Como parte do esforço de mostrar que o governo Chávez deixou a economia “em frangalhos”, o jornalista José Casado, em matéria publicada em 15/04/2013 (“Economia em frangalhos no caminho do vencedor”) informa que o déficit público em 2012 foi de 15% do PIB. Infelizmente, as fontes desta informação não aparecem na reportagem (apenas uma genérica referência a “dados oficiais e entidades privadas”!!!), uma falha primária que nem meus alunos não cometem mais em seus trabalhos. Segundo estimativas apresentadas para o ano de 2012 no “Balanço Preliminar das Economias da América Latina e Caribe”, da conceituada Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), o déficit foi de 3,8% do PIB, ligeiramente menor do que no ano anterior, mas muito inferior ao apresentado pelo jornal. Caso o jornalista queira construir a série histórica para os resultados fiscais para a Venezuela (e qualquer outro país do continente), pode consultar também as várias edições do “Estudio Económico” também da Cepal. Para poupar o seu trabalho: a Venezuela registrou superávit primário de 2002 a 2008: 1% do PIB; 2003: 0,3; 2004: 1,8; 2005: 4,6; 2006: 2,1; 2007: 4,5; 2008: 0,1; e déficit nos anos seguintes: 2009: -3,7% do PIB; 2010: -2,1; 2011: -1,8; 2012: -1,3. O déficit é decrescente, mas bem distante dos 15% do PIB publicados na matéria. Afirmar que o déficit público na Venezuela corresponde a 15% do PIB tem sido um erro recorrente, e também aparece na matéria intitulada “Onipresente Chávez”, publicada na véspera, também no caderno “Mundo” do jornal O Globo em 13/04/2013. A este propósito, tenho uma péssima informação a lhe dar: diante de um quadro fiscal tão saudével, o presidente Nicolás Maduro não precisará realizar ajuste fiscal recessivo, e terá condições de seguir com as políticas de seu antecessor.

A matéria do dia 15/04/2013 possui ainda outros erros graves. O primeiro é afirmar que existe hiperinflação na Venezuela, e crescente. Não há como negar que a inflação é um problema grave na Venezuela, mas O Globo não tem dispensado o tratamento adequado para informar os seus leitores. A inflação na Venezuela tem desacelerado: foi de 20% em 2012, contra 32% em 2008 (novamente utilizo os dados da Cepal). Tudo indica que o jornalista não possui conhecimento em Economia, pois a Venezuela não se enquadra em qualquer definição existente para hiperinflação – a mais comumente utilizada é de 50% ao mês; outras, mais qualitativas, definem hiperinflação a partir da perda da função de meio de troca da moeda doméstica, situações bem distantes do que ocorre na Venezuela.

Outro equívoco é afirmar que “não há divisas suficientes para pagar pelas importações”. A Venezuela acumula superávits comerciais e em transações correntes (recomendo que procure os dados - os encontrará facilmente na página da Cepal). Esta condição é algo estrutural, e a Venezuela é a única economia latino-americana que pode dar-se ao luxo de não precisar atrair fluxos de capitais na conta financeira para financiar suas importações de bens e serviços. Isto decorre exatamente das exportações de petróleo.

O problema, Senhora Sandra Cohen, é que os erros cometidos ao expor a situação econômica venezuelana não se limitam à edição do dia 15/04, mas tem sido sistemáticos e corriqueiros. Como parte do esforço de mostrar que o governo Chávez deixou uma “herança pesada”, a jornalista Janaína Figueiredo divulgou no dia 14/04 (“Chavismo joga seu futuro”) que em 1998 a indústria respondia por 63% da economia venezuelana, e caiu para 35% em 2012. Infelizmente, a reportagem comete o erro primário que o seu colega José Casado cometeu: não cita suas fontes. Em primeiro lugar, a informação dada pelo jornal é que a Venezuela era a economia mais industrializada do globo terrestre no ano de 1998. Veja bem: uma economia em que a indústria representa 63% do PIB é super-hiper-mega-industrializada, algo que sequer nos países desenvolvidos foi observado naquele ano, nem em qualquer outro. E a magnitude da queda seria digna de algo realmente patológico. Como trata-se de um caso de desindustrialização bastante severo, procurei satisfazer a minha curiosidade, fazendo algo bastante corriqueiro e básico em minha profissão (e, ao que tudo indica, o jornalista não fez): consultei os dados. Na página do Banco Central da Venezuela encontrei a desagregação do PIB por setor econômico e lá os dados eram diferentes: a indústria respondia por 17,3% do PIB em 1998, e passa a representar 14% em 2012. Uma queda importante, sem dúvida, mas algo muito distante da queda relatada por sua jornalista. Caso a senhora, por qualquer juízo de valor que faça dos dados oficiais venezuelanos, quiser procurar em outras fontes, sugiro novamente a Cepal, (Comissão Econômica para América Latina e Caribe). As proporções mudam um pouco (21% em 1998 contra 18% em 2007 – os dados por lá estão desatualizados), mas sem adquirir a mesma conotação trágica que a reportagem exibe. Em suma: os dados publicados na matéria estão totalmente errados.

O erro cometido é gravíssimo, mas não é o único. A reportagem ainda sugere que a Venezuela é fortemente dependente do petróleo, respondendo por 45% do PIB. Novamente, a jornalista não cita suas fontes. Na que eu consultei (o Banco Central da Venezuela), o setor petróleo respondia por 19% do PIB em 1998, contra pouco mais de 10% em 2012. Como a Senhora pode perceber, a economia venezuelana se diversificou. Não foi rumo à indústria, pois, como eu mesmo lhe mostrei no parágrafo acima, a participação desta última no PIB caiu. Mas, insisto, a dependência do petróleo DIMINUIU, e não aumentou como o jornal tem sistematicamente afirmado.

A edição de 13/04/2012, traz outros erros graves. Eu já falei anteriormente sobre os dados sobre déficit público apresentados pela matéria assinada pelo jornalista José Casado (“Onipresente Chávez”). A mesma matéria afirma que a participação do Estado venezuelano representa 44,3% do PIB. O conceito de “participação do Estado na economia” é algo bastante vago, e por isso era importante o jornalista utilizar alguma definição e citar a fonte – mas isto é algo, ao que tudo indica, O Globo não faz. Algumas aproximações para “participação do Estado na economia” podem ser utilizadas, e as mais usuais apresentam números distantes daqueles exibidos pelo jornalista: os gastos do governo equivaliam a 17,4% do PIB em 2010 (contra 13,5% em 1997) e a carga tributária em 2011 era de 23% (contra 21% em 2000), nada absurdamente fora dos padrões latino-americanos.

Enfim, no afã de mostrar uma economia em frangalhos, O Globo exibe números que simplesmente não correspondem à realidade da economia venezuelana. Veja bem: eu nem estou falando de interpretação dos dados, mas sim de dados equivocados!

Seria importante oferecer ao leitor de O Globo uma correção dessas informações – mas não na forma de errata ao pé de página, mas em uma reportagem que apresente ao leitor a economia venezuelana como ela é, e não o caos que O Globo gostaria que fosse.

E, por favor, nos próximos infográficos, exibam suas fontes.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Governo faz coletiva para anunciar quarta convocação de professores

Por Assessoria Seec

A secretária de Estado da Educação, professora Betania Ramalho, recebe a imprensa nesta quarta-feira (17), para anunciar a quarta convocação de professores aprovados no concurso da Educação. 

Essa quarta chamada será a maior em número de convocados e deverá suprir as necessidades de cargas horárias abertas nas escolas do Estado.  

A coletiva está marcada para às 9h30, na Sala de Reuniões do gabinete da Secretaria de Estado da Educação